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Primeira do Interior, Penitenciária Estadual de Londrina completa 30 anos

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A Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) foi a primeira unidade prisional de grande porte construída no Interior do Paraná, em 1994. Em comemoração aos 30 anos de inauguração, foi realizada uma solenidade nesta sexta-feira (26) em homenagem à história da unidade e sua representatividade no sistema prisional paranaense. O evento reuniu servidores que atuam na PEL e aposentados.

Além dos policiais penais, o corpo de trabalho sempre foi integrado também por servidores técnicos e administrativos advindos de outros órgãos públicos, como profissionais da educação, saúde, direito, serviço social e psicologia, entre outros. Atualmente, diversos detentos realizam atividades internas de ressocialização.

“A unidade se tornou referência em diversas áreas, principalmente voltadas à educação e à segurança. Em questão de salas de aula e ensino de qualidade, atingiu o número expressivo de 30 aprovados na Universidade Estadual de Londrina, por exemplo” destacou o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Reginaldo Peixoto.

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Durante as três décadas de funcionamento, já foram realizadas diversas obras de reestruturação, visando o reforço na segurança e a custódia digna.

A PEL é uma unidade totalmente mecanizada, com um sistema de segurança em que o custodiado transita (para o banho de sol, salas de aula e trabalho) de modo que não tenha nenhum contato físico com os servidores. Além disso, dispõe do escaneamento corporal (body scan), outra ferramenta moderna que auxilia no trabalho diário dos policiais com foco sempre na segurança.

De acordo com o diretor regional de Londrina, que já fez parte do corpo de trabalho da unidade, Élcio Martins Basdão, ela já recebeu diversas visitas internacionais tornando-se referência na América do Sul devido às políticas de ressocialização implantadas desde a década de 90. “A unidade é um dos estabelecimentos penitenciários mais seguros do Estado, com uma estrutura física robusta, além de abrigar a base de operações especiais de Londrina, anexa ao espaço, e também fazer divisa com o 5º Batalhão da Polícia Militar”, explicou.

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VESTIBULAR UEL – Na última semana, 52 pessoas custodiadas nos estabelecimentos penais londrinenses foram aprovadas no vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Trinta delas da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL); 10 da Penitenciária Estadual de Londrina II – Unidade de Progressão (PEL II UP), cinco da PEL III; quatro da Casa de Custódia de Londrina (CCL) e três da Cadeia Pública Feminina (CP Feminina).

Os aprovados dividem-se em diversos cursos, como Serviço Social, Educação Física, Geografia, Letras-Português, História, Pedagogia, Administração, Jornalismo, Física e Relações Públicas. Catorze ficaram na lista de espera e podem ser chamadas nas próximas convocações.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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