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Prazo de inscrições para edição 2024 do Selo Clima Paraná é prorrogado até 6 de setembro

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As inscrições para a edição de 2024 do Selo Clima Paraná foram prorrogadas até 6 de setembro. A condecoração, oferecida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), reconhece empresas e organizações que atuam alinhadas com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). A cerimônia de premiação está prevista para dezembro.

O Selo, lançado em 2015, é uma forma de reconhecer e valorizar as boas práticas das organizações paranaenses, sejam elas públicas ou privadas, que decidem voluntariamente medir e reduzir a pegada de carbono com fins de combater as mudanças climáticas. Desde a criação da iniciativa, 495 organizações já foram condecoradas com o prêmio.

Neste ano, a novidade é a inclusão da categoria Selo Clima Paraná-Cidades, voltada exclusivamente para os municípios que se destacam na promoção de iniciativas sustentáveis com base em um conjunto de práticas ESG.

AÇÕES SUSTENTÁVEIS – Para o eixo ambiental, entre as ações levadas em consideração para o recebimento da certificação estão, por exemplo, a utilização de fontes renováveis de energia e medidas compensatórias para a redução de gases de efeito estufa; no eixo social, a implementação de programas de bolsa de estudos; e para o eixo de governança, implantar programas internos para o desenvolvimento de novas tecnologias e de compliance.

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A coordenadora de Ação Climática e Relações Internacionais da Sedest, Walquíria Biscaia, afirma que o Selo é uma forma de incentivo para o combate às mudanças climáticas. “Essa atuação das organizações paranaenses nas questões ambientais é fundamental para a redução das emissões dos gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas”, diz.

A Copel é uma das empresas que participou de todas as edições do Selo. A superintendente da área de Governança e Sustentabilidade da companhia, Luisa Nastari, ressalta que a inscrição no prêmio ajuda a evidenciar as ações que as empresas realizam em relação à redução de gases de efeito estufa.

“Quando a empresa tem o Selo Clima, ela deixa claro e evidente que ela está realmente preocupada com a questão climática e que está fazendo a sua parte. É uma iniciativa que nos dá algumas sinalizações do que se espera das melhores empresas, o que nos permite melhorar nossos processos e atividades para que possamos evoluir mais a cada ano”, aponta Luisa.

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COMO SE INSCREVER – Os interessados podem se inscrever neste link. A participação é voluntária e gratuita e inclui organizações privadas ou públicas que tenham interesse em ter suas ações de sustentabilidade verificadas e reconhecidas.

Ao final, os participantes que conquistarem o Selo receberão um certificado fornecido pela Comissão de Certificação do Selo Clima Paraná, com validade de 12 meses.

Para a modalidade Selo Clima Paraná-Cidades as inscrições são feitas por meio do preenchimento de questionários dedicados à certificação, que buscam identificar ações, projetos e programas realizados nos municípios considerando quatro eixos: gestão pública, saúde, meio ambiente e gestão de resíduos sólidos.

Mais informações podem ser acessadas diretamente no site oficial.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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