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Prainhas do Noroeste não registram afogamentos em áreas protegidas por guarda-vidas

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Para garantir a segurança do crescente fluxo de banhistas que visitam as praias de água doce na região Noroeste, o Governo do Estado reforçou a presença de guarda-vidas na região durante o Verão Maior Paraná. O trabalho envolve a atuação de 45 bombeiros militares e nove guarda-vidas civis desde 16 de dezembro nas praias formadas nas orlas e ilhas dos rios Paraná e Paranapanema, nos municípios de Porto Rico, São Pedro do Paraná e Marilena, onde não foram registrados afogamentos.

O foco dos profissionais, sob o comando do Corpo de Bombeiros do Paraná, é em monitoramento, sinalização, orientação e advertências aos banhistas. Ou seja, de prevenção de possíveis acidentes e afogamentos, a partir de ações junto aos veranistas. Do início do trabalho até 25 de janeiro, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 23 mil ações preventivas. A corporação também entregou 224 pulseirinhas de identificação para crianças e localizou 41 delas que acabaram se perdendo dos pais e parentes.

A atuação dos profissionais é especialmente importante devido às características distintas da região em relação ao banho de piscina ou no mar. “Por ser um rio fundo, com poucos passos a pessoa acaba perdendo contato com o solo e não consegue retornar para uma área segura por conta da forte correnteza”, explicou o segundo-tenente Wallison Padovani Pinto, que é um dos oficiais que coordena o trabalho da corporação no Verão Maior Paraná na Costa Noroeste.

Apesar dos riscos, o contato direto dos guarda-vidas com a população nos pontos de maior movimento tem surtido o efeito desejado. “Fizemos muitas advertências aos banhistas nas últimas semanas, mas não tivemos nenhum registro de afogamento no Porto Maringá, Porto São José e em Porto Rico”, informou.

Para garantir uma atuação rápida e eficiente em casos de emergência, os profissionais passam por treinamentos práticos no Rio Paraná. “O treinamento que fizemos é elaborado pensando em ocorrências como colisões ou naufrágio de embarcações e a nossa atuação é para evitar que as pessoas entrem em pânico em situações como essas”, relatou Wallison Padovani Pinto.

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LOCAIS PROTEGIDOS Os guarda-vidas estão distribuídos em oito postos fixos espalhados no Porto Maringá, em Marilena; no Porto São José, distrito de São Pedro do Paraná; na orla e na Ilha de Santa Rosa, em Porto Rico. Cada um dos pontos conta com dois a quatro profissionais, que também participam de monitoramentos com embarcações na região. As equipes permanecem com esta estrutura até o carnaval.

Nas últimas semanas, ocorreram três afogamentos na região, todos em locais fora da abrangência dos guarda-vidas. “Nós também passamos em lugares onde não há postos fixos do Corpo de Bombeiros para orientar e conversar com os turistas. Alertamos as pessoas para que sigam as nossas orientações e procurem lugares pra se banhar onde haja a atuação dos guarda-vidas, que estarão de prontidão para agir caso necessário”, concluiu o coordenador.

CUIDADO COM AS CHEIAS – Nos últimos dias, o nível do Rio Paraná subiu cerca de três metros devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Rosana, localizada poucos quilômetros acima dos municípios. O cabo Wagner Moreira, que trabalha há 13 anos no Corpo de Bombeiros, explica que o volume de água dos rios demanda uma alta capacidade de adaptação dos guarda-vidas que atuam na região.

“O rio é muito volátil, com mudanças diárias na altura e correnteza, e a abertura das comportas da usina em São Paulo também interfere bastante e precisamos nos adaptar às mudanças”, relatou. “Diariamente identificamos pontos de risco com bandeiras e placas para proteger ao máximo o banhista, para que ele tenha tranquilidade para curtir o seu verão”.

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Outro fator de risco é o consumo exagerado de bebidas alcoólicas nas praias e embarcações que circulam pelo rio. “As pessoas perdem um pouco da noção do perigo quando bebem e ficam dispostas a entrar no rio sem cuidado mesmo com a orientação dos guarda-vidas. Apesar disso, nesta temporada os banhistas têm colaborado e não houve nenhum afogamento sob a nossa supervisão”, comemorou.

LAZER SEGURO – A presença constante dos guarda-vidas garante a tranquilidade de quem visita a região. É o caso de Helen do Nascimento, de 55 anos, que mora em Loanda e costuma frequentar as praias de água doce nos momentos de folga.

“Eu gosto do mar porque ele me acalma e relaxa, mas para banho eu prefiro as praias de água doce, até por estarem mais próximas de casa”, contou. “Desde o ano passado eu observei que estão tendo um cuidado maior com a segurança e a gente está se sentindo bem tranquilo para tomar banho no rio”.

Outro que aprova a estrutura montada no Noroeste é Paulo Carvalho, 38, que saiu de Paranavaí para passar o dia com a família na praia de Porto São José. “Todo final de semana a gente está por aqui. A cidade é muito hospitaleira e o pessoal nos recebe bem, além de ter bastante segurança na beira da praia”, disse.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações acontecem nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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