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Portos do Paraná prepara Corredor Leste para exportação de granéis vegetais em 2023

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O Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá (Corex) está em manutenção. Enquanto a nova safra de soja ainda se desenvolve no campo, o porto, na outra ponta da cadeia logística, realiza os ajustes e melhorias na estrutura e no sistema operacional para atender a demanda de escoamento do grão que deve se intensificar a partir de março.

“Os serviços são fundamentais a fim de assegurar condições adequadas para atingir metas de volume de produtos embarcados, garantir a performance dos equipamentos, custos operacionais e produtividade, reduzir as paradas não programadas durante o ano”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

As intervenções de manutenção eletromecânica em parada programada ocorrem todos os anos. O diretor de engenharia de manutenção da empresa pública, Victor Kengo, explica que o planejamento para a próxima parada anual programada de manutenção do corredor inicia assim que o serviços deste ano terminarem.

Segundo ele, com essas informações, em conjunto com a Diretoria de Operação, é definido o cronograma de parada dos três berços de atracação do Corex. “Dessa forma, enquanto a manutenção é realizada nas linhas correspondentes a um determinado berço, os outros dois permanecem operando normalmente, de forma a não ser necessário a paralisação total da operação dos graneis de exportação”, afirma.

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Neste ano, a manutenção começou no dia 24 de outubro, com paralisação no berço 212, onde todos os serviços já foram finalizados e o espaço, liberado. Atualmente, são os equipamentos do berço 213, que passam por essa revisão periódica. A previsão é que encerre até o próximo dia 22. Logo em seguida, no dia 23, está previsto o início da manutenção no berço 214. Todos os serviços devem terminar até o final de janeiro.

INVESTIMENTO – São cerca de R$ 19 milhões investidos em manutenção elétrica, automação e mecânica em todas as seis linhas, shiploaders e subestações, além dos serviços como substituição das coberturas em arco das correias transportadoras; substituição da escada de acesso à faixa portuária pelo antigo painel central; manutenção dos geradores de energia dos shiploaders (equipamentos usados para carregamento dos navios); e fornecimento de materiais e componentes elétricos e de automação para remodelar o meio físico e arquitetura de redes remotas do sistema de automação do Corredor de Exportação.

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A manutenção realizada nesta época é planejada ao longo de todo o ano e envolve contratação de empresas terceirizadas, compra de material e outros fatores que exigem planejamento prévio. A Associação dos Terminais do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá (ATEXP) e a Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP) atuam em parceria com a Portos do Paraná durante as manutenções. Conforme acordos de cooperação celebrados com a empresa pública, as associações são responsáveis pela manutenção dos equipamentos.

MOVIMENTO De janeiro até o último dia 15 de dezembro, foram 17.712.778 toneladas de granéis movimentados pelos três berços do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá. O volume é quase 1 milhão de toneladas maior que o registrado no período, em 2021.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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