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Portos do Paraná participa de mutirão na Ilha do Mel e retira 3 toneladas de resíduos das praias

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Quarenta voluntários participaram nesta quinta-feira (19) do 2º Mutirão de Limpeza das Praias na Ilha do Mel, no Litoral, que resultou na retirada de quase três toneladas de resíduos incluindo plásticos, isopor, sucata e metais.

A iniciativa é das Comunidades Tradicionais da Ilha do Mel e da Associação de Nativos, com apoio da Portos do Paraná, Prefeitura de Paranaguá, Paranaguá Saneamento, Instituto Água e Terra (IAT), entre outras instituições e moradores locais. 

A ação foi novamente liderada por Roberto Santana Gonçalves, funcionário público que é conhecido por pedalar pelas praias recolhendo garrafas. Inspirado por suas atividades, Roberto organizou o mutirão, que já tem previsão de ocorrer novamente em fevereiro de 2025. “Queremos manter a ilha limpa para que os turistas vejam que cuidamos bem deste lugar especial”, disse.

O mutirão ocorreu entre a Ponta Oeste e a Nova Brasília, área de difícil acesso que acumula resíduos trazidos pela maré. Alunos da região também participaram da ação, aproveitando a oportunidade para uma aula prática sobre preservação ambiental.

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“Ficamos impressionados com a quantidade de microplásticos. A Ilha do Mel é patrimônio da Unesco, um local turístico e uma reserva ecológica. Esse mutirão foi uma excelente oportunidade para conscientizar os alunos sobre as implicações da crise ambiental”, afirmou Brenda Letícia Souza da Silva, professora do Colégio Estadual Lucy Requião de Mello e Silva.

O material recolhido foi destinado à Associação Municipal dos Coletores de Resíduos Sólidos de Pontal do Paraná. “Precisamos de uma caçamba e de um caminhão-baú para transportar os resíduos. Após a triagem, conseguimos reciclar cerca de 90% do material, descartando apenas os itens contaminados. Esse tipo de ação não só retira resíduos do meio ambiente, mas também os reintegra ao ciclo produtivo”, explicou Alyne Souza, presidente da Associação.

MUTIRÕES – Além de apoiar iniciativas de limpeza no Litoral, a Portos do Paraná faz seus próprios mutirões nas praias e mangues do Estado. Em julho deste ano, por exemplo, a empresa pública recolheu 615 kg de resíduos na região do Trapiche do Rocio, em Paranaguá.

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Essas ações fazem parte do Programa de Educação Ambiental da Portos do Paraná, que visa a preservação do meio ambiente e o engajamento da comunidade.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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