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Portos do Paraná movimentam 4,2 milhões de toneladas em janeiro, recorde para o mês

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A movimentação de janeiro nos portos do Paraná marcou um novo recorde para o mês. Foram 4.208.706 toneladas de cargas carregadas e descarregadas nos Portos de Paranaguá e Antonina. O volume é 1% maior que as 4.157.538 toneladas no mesmo período em 2022.

Na exportação, os destaques foram milho, com alta de 189% em janeiro este ano em relação a janeiro do ano passado, farelos (soja e milho, alta de 17%), açúcar (15%), óleo de soja e derivados de petróleo (em janeiro de 2022 não houve embarque desses produtos).

Na importação, trigo (93%), cevada/malte (26%), sal (100%), metanol (67%), óleos vegetais e os derivados de petróleo lideraram as altas – estes últimos não desembarcaram no Paraná no último ano.

“O aumento registrado entre os granéis foi o que mais contribuiu para a nova alta”, informa o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Só os granéis sólidos representam quase 60% de tudo o que foi movimentado no mês. O segmento movimentou 2.475.456 toneladas, 2% a mais que no ano passado”, completa.

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Entre os granéis líquidos, o aumento foi de 12% na comparação entre janeiro de 2022 e 2023. Neste ano, foram 722.073 toneladas. No ano passado, 644.939.

No segmento carga geral, que representa as cargas que são embarcadas por unidade, foram 1.011.177 toneladas movimentadas. O volume é 7% menor que as 1.088.747 toneladas registradas em janeiro de 2022. A queda foi impactada, principalmente, pela redução nos volumes de açúcar em saca e celulose, no sentido exportação.

As movimentações de veículos registram alta de 395%. Neste ano, foram 8.095 unidades carregadas e descarregadas pelo Porto de Paranaguá, contra 1.634 unidades no primeiro mês do ano passado. Do total de 2023, foram exportados 6.975 veículos e importadas 1.120 unidades.

Já contêineres não tiveram movimentação diferente do ano passado. Foram 88.038 TEUs movimentados – 47.561 TEUs para exportação e outras 40.477 TEUs, importação.

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EXPORTAÇÕES DO PARANÁ – As exportações do Paraná cresceram 6,1% em janeiro de 2023, segundo levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nos dados do governo federal. Foram exportados US$ 1.381.864.547 em janeiro deste ano, contra US$ 1.302.979.509 do mesmo período do ano passado. 

Confira AQUI a movimentação de janeiro.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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