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Portos do Paraná alcança em março o oitavo mês de recordes na movimentação de cargas

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Os portos paranaenses alcançaram mais um recorde no mês de março, com 5.968.934 toneladas movimentadas, crescimento de 11% em comparação ao mesmo mês no ano passado (5.357.799 toneladas). O número representa o oitavo recorde mensal (comparação com o mesmo mês do ano anterior) consecutivo registrado pelos portos paranaenses, o que também culminou no melhor ano da história da empresa pública em 2023 (65 milhões de toneladas).

“Além dos oito meses de recordes seguidos, os números revelam um crescimento considerável em 2024. No primeiro trimestre tivemos um aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Até o momento, 16.384.054 toneladas foram movimentadas em 2024 (9.881.061 toneladas no sentido exportação e 6.502.993 toneladas no sentido importação), 2.274.055 toneladas a mais que em 2023.

As commodities de soja e açúcar foram as maiores movimentações de exportação em março. Ao todo, foram 1.525.907 toneladas de soja, contra 1.204.720 toneladas no mesmo mês do ano passado, representando um aumento de 27%. O açúcar em granel apresentou uma grande demanda de mercado: de 93 mil toneladas, em 2023, passou para 419.899 toneladas em 2024, um aumento de 352%. Já o açúcar em saca passou de 18.054 toneladas no ano passado para 70.220 toneladas este ano (crescimento de 289%).

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“As commodities de soja e açúcar impulsionaram a exportação não apenas no mês de março, que foi o melhor do ano até o momento, como no primeiro trimestre de 2024. Já na importação, o fertilizante foi a carga mais movimentada tanto no mês como no primeiro trimestre deste ano”, destacou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

O fertilizante passou de 755.763 toneladas em 2023 para 888.506 toneladas em 2024, o que representa um crescimento de 18%. O Porto de Paranaguá segue sendo a principal porta de entrada para a commodity no Brasil, representando 26% da movimentação nacional no período, de acordo com o sistema para consultas de dados do comércio exterior brasileiro (Comex Stat).

O balanço da Portos do Paraná também indica movimentação de 373.552 contêineres (TEUs) no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 38% em relação a 2023 (271.024).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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