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Ponte em rodovia entre Iporã e Altônia passa por reforma e serviços de melhorias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), realiza uma obra de manutenção na ponte sobre o Rio Xambrê, na PR-490, em Iporã, região Noroeste. O trecho, que faz ligação com o município de Altônia, conta com um conjunto semafórico para fazer operação pare-e-siga, enquanto são realizadas intervenções em uma das faixas de cada vez, garantindo que o tráfego não seja interrompido durante a obra.

A manutenção está incluída em um contrato para atender 10 obras de arte especiais (OAE) do Escritório Regional Entre Rios, que integra a Superintendência Regional Noroeste do DER/PR. É um investimento de R$ 5.556.065,69 para atender 10 estruturas em rodovias da região, incluindo pontes, galerias e passa-gados.

Para a ponte sobre o Rio Xambrê está previsto um investimento de cerca de R$ 340 mil, prevendo reparo e recuperação das superfícies avariadas de concreto, recomposição e desobstrução de dispositivos de drenagem existentes e instalação de novos, limpeza da estrutura e pintura com nata de cimento, execução de novas lajes de transferência, recomposição de erosão nos aterros de acesso (cabeceiras) e execução de reforço estrutural, e nova sinalização horizontal e vertical, entre outros.

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Esta ponte tem 45,3 metros de comprimento e 8 metros de largura, sendo duas pistas de 3,3 metros cada, e barreiras de concreto de 40 centímetros nas laterais.

Confira a lista completa das obras de arte especiais atendidas neste contrato do DER/PR:

Escritório Regional Entre Rios

Ponte Rio Tapiracuí, na PR-082, no limite entre Cidade Gaúcha e Nova Olímpia

Ponte Rio do Índio, na PR-323, no limite entre Cianorte e Tuneiras do Oeste

Ponte Rio Piquiri, na PR-486, no limite entre Cianorte e Brasilândia do Sul

Ponte Rio Xambrê, na PR-490, em Iporã

Ponte Rio Jequitibá, na PR-587, no limite entre Esperança Nova e São Jorge do Patrocínio

Ponte Rio Piava, na PR-680, em Maria Helena

Passa Gado, na km 243,94 PR-323, em Tapejara

Galeria km 296,57, na PR-323, em Umuarama

Galeria km 67,51, na PR-490, em Altônia

Passa Gado km 519,79, na PRC-272, em Francisco Alves.

Neste mapa, com a identificação “CP 206/2022”, está disponível a localização de todas elas.

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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