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Ponte de Guaratuba promove treinamento de emergência ambiental marítima

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O Consórcio Nova Ponte (CNP), que executa as obras da Ponte de Guaratuba, promoveu um treinamento aos colaboradores, sobre atendimento a emergência ambiental marítima. A atividade, que faz parte do Programa de Gerenciamento de Riscos e Plano de Ação de Emergência, foi aplicada pelo grupo CETRIC, contratado para a ação pelo CNP, e teve como foco o derramamento de produtos químicos em meio marítimo. O treinamento ocorreu na Praia de Caieiras.

Os colaboradores e participantes receberam orientações sobre o uso de equipamentos para conter um desastre ambiental e seus impactos socioambientais. Na ocasião, foi apresentado o uso de barreiras de contenção, absorvente natural orgânico, barreiras com material absorvente, além de bombas de transferência e para retirada de produto da água.

O objetivo do treinamento é preparar os funcionários e colaboradores para a prevenção, redução e ou controle de quaisquer situações de desastres ambientais. Isso porque a obra da Ponte de Guaratuba é executada com um rigor de padrão de segurança, o qual busca obter a menor incidência possível de emergências, que possam ocorrer durante a construção.

A engenheira do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Larissa Vieira, ressalta a importância dos treinamentos e capacitações que priorizam o padrão de excelência durante as etapas de construção da ponte.

“Estamos sempre pensando na obra alinhada aos quesitos ambientais e de segurança. O treinamento para atendimento à emergência ambiental marítima reforça que os colaboradores são preparados e certificados para garantir as melhores ações em caso de emergência”, destaca a engenheira. “Toda a obra da ponte, desde a sua infraestrutura, cuidados intensivos com a mão de obra, além do investimento e da área ambiental, são tratados com muita eficiência e responsabilidade”, completa Larissa.

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A oceanógrafa Talita Batista, que participou da ação, enfatiza a priorização dos cuidados com o meio ambiente durante a construção da ponte. Ela destaca a importância do treinamento para todo o ecossistema local.

“O treinamento para emergências ambientais marítimas aplicado aos colaboradores da obra é essencial para aumentar a eficiência na resposta a acidentes com derramamento de produtos químicos, buscando minimizar os impactos ambientais e proteger o meio ambiente, assim como as comunidades que dependem da baía”, ressalta a oceanógrafa.

GERENCIAMENTO DE RISCOS – A obra da Ponte de Guaratuba possui um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e o Plano de Ação de Emergência (PAE), que detalham os procedimentos a serem adotados quando da ocorrência de acidentes ambientais.

O gerenciamento de riscos de acidentes e vazamento de produtos perigosos é definido como um conjunto de ações e procedimentos, sejam técnicos e administrativos, que tem como objetivo prevenir, reduzir e controlar o potencial de danos associados ao empreendimento.

Entre os objetivos do Programa de Gerenciamento de Riscos estão a minimização no caso da ocorrência de eventos acidentais, dos impactos na via e no seu entorno; a preservação da saúde dos trabalhadores e da população afetada e a conservação do meio ambiente. As prioridades englobam também a manutenção da segurança da ponte e do patrimônio envolvido nos acidentes; adoção de procedimentos e definição de responsabilidades, além da prevenção dos impactos socioambientais na área de influência considerada para a fase de construção.

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MEIO AMBIENTE – O Consórcio Nova Ponte também monitora as aves e a ictiofauna (peixes) presentes na região com o objetivo de acompanhar o equilíbrio do ecossistema da área da obra. O trabalho verifica a quantidade de animais e a variedade de espécies, que funcionam como indicadores ambientais.

PONTE – A Ponte de Guaratuba terá 1.244 metros de extensão, com quatro faixas de tráfego, duas faixas de segurança, barreiras rígidas em concreto, calçadas com ciclovia e guarda-corpo nas extremidades. A previsão de entrega da obra é abril de 2026.

Todas as etapas da obra são fiscalizadas pelo DER/PR, com apoio do Consórcio Supervisor da Ponte de Guaratuba (CSPG) e acompanhamento do Instituto Água e Terra (IAT). O intuito é garantir que todos os padrões exigidos pelo Governo do Estado sejam cumpridos. Para acompanhar a obra em tempo real, basta acessar o site da Ponte de Guaratuba

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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