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Ponte de Guaratuba deve gerar valorização imobiliária de até 20% no Litoral, projeta Ipardes

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Uma sondagem do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), vinculado à Secretaria de Planejamento, revela que há perspectiva de aumento de 20% na valorização dos imóveis no mercado imobiliário de Guaratuba com a construção da ponte. A projeção se soma a uma pesquisa de mercado feita pelo site de mercado Agente Imóvel, que apontou crescimento de cerca de 15% no valor do metro quadrado na região entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022. 

O Instituto Água e Terra (IAT) emitiu nesta quarta-feira (26) a licença ambiental prévia para a construção da ponte. O documento permite ao Consórcio Nova Ponte, vencedor da licitação pública, iniciar os projetos básico e executivo de engenharia, bem como as atividades para obter a Licença de Instalação, necessária para a etapa seguinte, da execução da obra. As ações vão seguir o detalhamento apontado no Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que norteou a avaliação técnica do empreendimento.

“A vocação do Litoral é o turismo, e o turismo precisa de infraestrutura para crescer. Nós acompanhamos a expansão do movimento que houve com a revitalização da Orla de Matinhos e agora Guaratuba vai nesse mesmo caminho. Toda a população vai ganhar porque os imóveis estão se valorizando, a praia está ficando mais atrativa e a movimentação de turistas vai aumentar”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

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O prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, destacou que acompanhou desde 2019 o trabalho das equipes técnicas do Estado para a construção da ponte. “É o maior projeto de todo o Paraná. Fomos superando as etapas e eu sempre falo do quanto essa obra vai impactar a segurança pública, a educação, a saúde da nossa gente. E tem a questão econômica. Vamos reposicionar o Litoral no mapa do turismo”, afirmou. “Teremos geração de emprego e renda para resolver um dos índices mais baixos de IDH em relação a outras regiões”.

“A gente já ficou muito aquém em relação a Santa Catarina no quesito litoral, mas o mundo mudou e hoje estamos na frente porque não perdemos no quesito sustentabilidade, qualidade das praias, limpeza urbana e segurança pública. E isso é muito valorizado, a corrida é por isso”, complementou.

VALORIZAÇÃO AGUARDADA – Esse movimento de valorização do Litoral é um apelo também da sociedade civil organizada. Em 2021, em carta de apoio ao projeto endereçada ao Governo do Paraná, o Movimento Pró-Paraná e o Instituto de Engenharia do Paraná afirmavam que “a ponte viabiliza a integração e o compartilhamento de muitos serviços entre os municípios de Matinhos e Guaratuba, dentre os quais destacam-se: clínicas médicas; hospitais; educação profissional e superior”.

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Segundo o documento, “o desenvolvimento econômico é um importante parâmetro de viabilidade para implantação da Ponte de Guaratuba: o desenvolvimento da indústria turística. O Brasil e o Litoral do Paraná demandam investimentos maciços para melhorar o desempenho da matriz turística no cenário econômico e os números desse setor não condizem com o potencial gigantesco que o País detém. É possível imaginar que a natureza determinou a implantação de um equipamento de transposição que obrigatoriamente deverá ser harmonioso e arquitetonicamente perfeito”.

Ainda de acordo com o texto, “a Ponte de Guaratuba constituir-se-á numa atração turística que será o símbolo do litoral paranaense, – como é símbolo turístico a ponte Hercílio Luz em Florianópolis – atraindo visitantes das diferentes regiões do Brasil e do exterior para aproveitarem as belezas do nosso litoral”.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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