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PMPR cria rede de comunicação móvel para atuar em grandes eventos no Verão Maior Paraná

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A Polícia Militar do Paraná (PMPR) está equipada com uma tecnologia que trará mais agilidade no atendimento à população paranaense. Trata-se de um caminhão transformado em uma Estação Rádio Base (ERB), que permite a comunicação entre as equipes policiais até mesmo em locais em que as redes de telefonia não chegam. Atualmente, o veículo atende aos eventos do Verão Maior Paraná.

Ele foi adaptado para servir como uma antena de rádio e telefonia móvel, viabilizando que celulares sejam utilizados como rádios digitais de comunicação entre as viaturas policiais. Com essa tecnologia, os equipamentos podem se comunicar dentro de determinada área, sem interferências e sem a possibilidade de acesso externo à comunicação entre os módulos, viaturas e militares estaduais.

Por conta do aumento no número de pessoas no Litoral durante a temporada, o veículo foi enviado para atuar nas ações do Verão Maior Paraná. Ele é instalado, principalmente, nos espaços com os shows que estão previstos na orla da praia de Matinhos e Pontal do Paraná.

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“O Verão Maior Paraná é um importante teste para a Estação Rádio Base, pois são milhares de pessoas que descem para o litoral paranaense, além dos moradores desses municípios. Com ele, teremos uma comunicação mais ágil até nas regiões mais distantes das cidades litorâneas, como nas áreas de mata e sem sinal de rede de telefonia”, disse o diretor de Tecnologia da Polícia Militar, coronel Valmor Anderson Pereira.

A EBR conta com 80 celulares que permitem a troca de informações sobre ocorrências em andamento em formato de texto, foto e vídeo. Também foram disponibilizados mais 40 chips de celular que podem ser colocados em aparelhos de telefonia comuns, aumentando a capacidade de comunicação para 120 aparelhos.

O caminhão tem, ainda, capacidade para atuar em situações de desastres naturais. O veículo pode ser alocado próximo à área crítica e, assim, facilitar a comunicação entre as equipes que estão no local e as solicitações de apoio, inclusive, médico.

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“Além dos 80 celulares e dos 40 chips, o sistema que a PMPR configurou possibilita que esses aparelhos também se comuniquem com os rádios digitais das viaturas policiais, ou seja, amplia a comunicação e facilita o trabalho das equipes que estão atuando em situações mais delicadas ou que demandem um grande efetivo policial”, destacou o coronel Anderson.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná tem ações voltadas aos veranistas e comunidade local, com atividades esportivas e de lazer, aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, torneios e eventos esportivos, além de uma série de outras práticas relacionadas ao entretenimento. Acesse o site www.verao.pr.gov.br e confira a programação completa das atrações promovidas pelo Governo do Estado. As ações acontecem nos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste do Paraná.

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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