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Plataforma da Educação, Leia Paraná teve 252 mil livros emprestados na primeira semana

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Uma das novas plataformas educacionais da Secretaria de Estado da Educação para o ano letivo de 2023, o Leia Paraná já teve boa adesão de professores e estudantes na primeira semana em que esteve à disposição da rede e liberada para uso integral, entre 27 de fevereiro e 03 de março. A plataforma digital de leitura, disponível tanto para dispositivos móveis pelo app (no Google Play) quanto para computadores pelo site, é gratuita para todos os estudantes da rede estadual, desde o 6º ano do fundamental até o fim do ensino médio.

Na primeira semana foram quase 175 mil usuários únicos, mais de 252 mil livros emprestados e um total de 295 mil horas de leitura na plataforma. São 60 e-books (livros digitais), sendo 30 títulos para cada etapa de ensino (fundamental anos finais e médio), com acesso on-line e offline. O investimento no programa para 2023 é de R$ 5,2 milhões, tanto para o uso da plataforma por todos os estudantes quanto para a licença das obras selecionadas.

“É mais uma ferramenta à disposição do professor e do estudante, para que ele possa aprimorar a aprendizagem. Estou recebendo várias mensagens de professores e de alunos dizendo que gostaram da plataforma e que está funcionando muito bem”, conta o secretário da Educação, Roni Miranda. “O aluno lê na escola, pode ler em casa, em qualquer lugar com um celular ou um computador. O importante é a leitura, e a gente quer despertar esse hábito nos nossos estudantes”.

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Além de fomentar o gosto pela leitura e desenvolver competências leitoras, o programa estará integrado pedagogicamente à nova organização da matriz curricular, como nas novas aulas de Redação e Leitura dos anos finais do ensino fundamental, e também à plataforma já existente, a Redação Paraná. A leitura será acompanhada por diversas atividades de avaliação.

A professora Daiane Bacchi Zolet Vieira, do Colégio Estadual Costa Viana, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, já utilizou e está gostando da novidade. “Os alunos do 6º ano estão amando. Fizemos reunião com os pais para apresentar a plataforma e gostaram bastante também”, conta.

“Uma vez logados, eles já estão usando bem a plataforma. É uma geração que já nasceu com toda essa tecnologia”, diz ela, que além das aulas de Redação e Leitura para o fundamental, também dá aulas de Língua Portuguesa para turmas do médio. Ler é essencial e a plataforma veio para agregar. Fica muito mais fácil trabalhar aulas com todos a partir da mesma obra, por exemplo.”

ACESSIBILIDADE E DIVERSIDADE – A plataforma tem recursos inclusivos como os audiolivros para estudantes cegos ou de baixa visão, fonte específica para estudantes com dislexia e modo escuro e outras possibilidades de alterar o fundo da tela para quem tem daltonismo. Também é possível entrar em clubes de leitura, grifar partes e fazer anotações.

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A proposta com o novo programa é fortalecer o hábito de ler entre os estudantes nas diversas áreas do conhecimento, dando autonomia para escolher os livros de sua preferência. Para isso, a Secretaria da Educação selecionou títulos com ampla diversidade temática e áreas de conhecimento, contemplando também best-sellers e livros buscados por crianças e adolescentes, com adequação à faixa etária (11 aos 18 anos).

As obras vão desde clássicos da literatura, como “A Volta ao Mundo em 80 dias”, de Júlio Verne, ou “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, até quadrinhos, passando por biografias, ficção, romances e livros com conteúdo técnico, ou seja, para todos os gostos. 

A diversidade dos títulos também é de gênero (34 autores e 26 autoras) e de nacionalidade, com obras de todos os continentes, com predominância nacional (20 das 60), desde Monteiro Lobato, com “Emília no País da Gramática”, até escritoras jovens como Calincka Crateús e seu romance contemporâneo “A Menina dos Olhos de Canoa”.

Algumas das obras também são conhecidas por terem virado filmes, como “Orgulho e Preconceito” (Jane Austen) e “Os meninos que enganavam nazistas” (Joseph Joffo). Outras foram adaptadas para séries de streaming, como “Anne de Green Gables” (Lucy Maud Montgomery) a “Anne with an E” ou “Ana com A” nas telas.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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