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Plano de identificação de bovinos fortalecerá proteção do rebanho, avalia Adapar

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O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), lançado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), vai fortalecer ainda mais a proteção do rebanho do Estado, segundo avaliação do presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins. Lançado nesta semana, o PNIB vigorará no período 2025-2032.

A iniciativa tem como principais objetivos qualificar e aprimorar a rastreabilidade ao implementar um sistema de identificação individual que permitirá acompanhar e registrar o histórico, a localização atual e a trajetória de cada animal identificado.

O presidente da Adapar explica que com o Plano Nacional espera-se fortalecer os programas de saúde animal, incrementar a capacidade de resposta a surtos epidemiológicos e reforçar o compromisso do Brasil com o cumprimento dos requisitos sanitários dos mercados internacionais. “Essa é uma boa notícia para nós do Paraná, que já temos um sistema robusto de defesa agropecuária e poderemos fazer muito mais para a proteção do rebanho”, disse Martins.

Ele participou do Grupo de Trabalho que ajudou a elaborar o plano como representante do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa). Além da presença de técnicos do governo federal e de empresas certificadoras, diversos outros órgãos representativos dos agropecuaristas brasileiros compuseram o grupo criado pela Secretaria de Defesa Animal, do Mapa.

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Segundo Martins, atualmente a rastreabilidade é feita em lotes, por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). O novo plano visa que cada animal seja rastreado individualmente. “O comprador dos produtos e o consumidor final estão cada vez mais rigorosos em relação à qualidade, por isso a rastreabilidade é uma exigência deles”, reforçou Martins.

“Além de atendermos a essa exigência do mercado, poderemos fazer uma vigilância mais efetiva, controlando o rebanho do Estado e os animais que chegarem sabendo exatamente de onde vieram”, ressaltou.

APLICABILIDADE – A partir da divulgação do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos, o Paraná deverá aprofundar a discussão entre os membros do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) sobre a aplicabilidade no Estado, que possui em torno de 10 milhões de cabeças. O Fundepec reúne diversos órgãos governamentais e representantes das entidades da agropecuária paranaense.

O cronograma prevê que nos dois primeiros anos seja organizado todo o sistema, com portarias e resoluções oriundas do Ministério da Agricultura e Pecuária, e a formação de um banco de dados nacional. Os estados terão este período para constituírem seus próprios sistemas, tendo como base o modelo nacional. Em 2027 a identificação individual dos animais começa pelos nascidos a partir dali. Os outros entram na sequência em época de vacinação ou de manejo sanitário, com previsão de ter todos identificados até 2032.

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Otamir Cesar Martins explica que os proprietários de rebanho no Paraná, em sua maioria possuem poucas cabeças. “Dessa forma, podemos tentar antecipar esses prazos, visto que a rastreabilidade já está entre as exigências de países que importam principalmente carne suína do Paraná”, destacou. “Como o Paraná é um estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca novos mercados para suas proteínas animais, que pagam mais, mas também exigem mais”. Entre eles estão principalmente países da Ásia, como Japão, Coreia do Sul e China.

Fonte: Governo PR

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Centro de Documentação e Arquivo da Unicentro recebem acervo de Nivaldo Krüger

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O Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Arquivo Histórico de Guarapuava deram início a um projeto de resgate das obras do acervo de Nivaldo Krüger, que foi senador, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Guarapuava. A iniciativa, coordenada pela professora Terezinha Saldanha, tem como objetivo resgatar, preservar e disponibilizar ao público o acervo pessoal do político.

O acervo inclui livros, registros políticos e documentos pessoais de grande relevância histórica. Esses documentos se tornam públicos e de fácil acesso para acadêmicos, incentivando novas pesquisas e agregando ao acervo local.

Parte da biblioteca pessoal do político, especialmente as obras sobre a história do Paraná, será incorporada ao acervo da Unicentro. Já os documentos ligados à trajetória de Krüger serão preservados no Arquivo Histórico da universidade. Materiais de assuntos diversos e outras temáticas serão doados a escolas, inclusive colégios do Rio Grande do Sul, para ajudar na reposição de materiais escolares perdidos nas enchentes de 2024.

“Além da relevância para a história guarapuavana, Nivaldo Krüger também participou de diversos projetos históricos em âmbito nacional, ele estava presente na CPI da Itaipu e na Constituinte de 1988”, diz Terezinha Saldanha.

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Além de assegurar a integridade da doação, o projeto tem por objetivo ensinar os extensionistas, na prática, os métodos de arquivamento. Todos os volumes serão catalogados e preservados. O processo inclui várias etapas, do congelamento do material – a fim de eliminar microrganismos e o mau cheiro – até a limpeza manual de cada página de um livro.

Ele faleceu em 14 de fevereiro de 2024 e logo em seguida a família entrou em contato com a Unicentro para que o restante da documentação também pudesse ser preservada. O projeto foi possível graças à vontade da família, que acompanhou de perto o processo de doação do acervo.

“Meu pai, ainda em vida, já fez uma doação para a universidade, já tinha esse desejo de compartilhar com o coletivo todo o acervo histórico que ele, ao longo dos anos, teve no escritório”, conta Lenita Krüger, filha do político.

“A gente se sente bem sabendo que esses livros não vão ficar parados. Era o jeito do meu pai servir à comunidade e ele ficaria muito feliz”, complementa Beatriz Krüger, também filha do ex-prefeito.

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TRAJETÓRIA – Nivaldo Passos Krüger nasceu em Canoinhas (SC), mas foi no Paraná, para onde se mudou ainda na infância, que iniciou a carreira política. O primeiro cargo veio em 1958, como vereador. Em 1964, foi eleito prefeito de Guarapuava, posição que assumiria mais duas vezes, em 1973 e 1983. Atuou também como deputado estadual (1970), deputado federal (1979) e, em 2002, assumiu uma cadeira no Senado pelo Estado do Paraná.

Em Guarapuava, foi o primeiro presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acig) e ocupava uma cadeira da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (Alac). Além da próspera carreira política, Nivaldo Krüger foi autor de livros sobre a História do Paraná e um amante da fotografia. Faleceu em fevereiro de 2024, aos 94 anos, deixando esposa e cinco filhos.

Fonte: Governo PR

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