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Pista de atletismo da UEL será modernizada com investimento de R$ 3,3 milhões

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai investir R$ 3,3 milhões para obras complementares que serão realizadas na pista de atletismo do Centro de Educação Física (Cefe). O dinheiro é proveniente de um Termo de Execução Descentralizada do orçamento 2023 do governo estadual, via Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), para obras de infraestrutura e apoio ao desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão relacionadas ao esporte de alto rendimento. O complexo da pista tem quase 20 mil m², contendo oito raias para provas certificadas.

Além da construção de uma arquibancada, a pista deverá ganhar uma torre de controle e um almoxarifado, elevando o padrão técnico da estrutura, homologada atualmente pela Confederação Brasileira de Atletismo como Classe II, tendo a prerrogativa de receber competições nacionais e internacionais.

A expectativa é de que o processo licitatório seja concluído até o final do ano, com as obras sendo iniciadas imediatamente a partir da contratação da empresa. Dos R$ 3,3 milhões, cerca de R$ 1,7 milhão deverá ser liberado via dotação orçamentária da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF). O restante (R$ 1,6 milhão) é dinheiro proveniente da Caixa Econômica Federal e Secretaria Especial do Esporte, um saldo da obra de reforma da pista, entregue em 2018.

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Segundo a reitora da UEL, Marta Favaro, os recursos vão beneficiar atletas e, também, professores e estudantes do curso de Educação Física que desenvolverão atividades de pesquisa e extensão. “Nos valores repassados, via dotação orçamentária da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), há previsão de R$ 33,5 mil que deverão custear bolsas de estudos para acadêmicos desenvolverem projetos relacionados ao atletismo de alto rendimento, aproveitando a infraestrutura existente”, disse.

De acordo com a reitora, os recursos do governo foram liberados a partir da apresentação de um projeto desenvolvido pela equipe da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), que levantou custos e considerou as demandas de estudantes, professores e o potencial de apoio à comunidade externa. “A partir deste levantamento, a administração da UEL levou a solicitação à Seti, que aprovou o projeto”, afirmou. O Termo de Execução Descentralizada foi publicado no Diário Oficial do Estado no fim de maio.

PROJETO – Além da infraestrutura que será complementada, os recursos garantirão que 20 estudantes de graduação e de pós-graduação do curso de Educação Física participem de um projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão avaliando a equipe Londrina Atletismo, que faz o treinamento na pista do Cefe. O objetivo é beneficiar os atletas de alto rendimento, capacitando os estudantes.

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Segundo o coordenador do projeto, professor Hélio Serassuelo Junior, do Departamento de Ciência do Esporte, a iniciativa deverá melhorar a performance de jovens atletas. “As atividades consistem na coleta e comparação de indicadores de saúde física e mental. Outro foco do projeto é qualificar estudantes em uma das atividades esportivas que atrai cada vez mais interessados. O atletismo possui 42 modalidades atualmente, sendo 28 olímpicas disputadas nas categorias masculina e feminina”, explicou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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