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Piscinas: receita simples para tratar água evita desperdício e surpresa na conta

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Com as temperaturas mais altas no verão, é comum o uso de piscinas nas mais diversas cidades, especialmente no Litoral. O hábito de encher e esvaziar a piscina, principalmente as plásticas, sem tratar a água tem se tornado um dos grandes vilões do desperdício de água.

“Uma piscina de 5 mil litros é o suficiente para abastecer uma família de até quatro pessoas por 15 dias. A troca dessa água duas vezes, só em um final de semana, já pode significar o gasto do mês inteiro, num processo que pode elevar a conta, trazendo um susto no fim do mês. Além disso, o desperdício individual de água pode trazer prejuízos coletivos”, diz o diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky.

Ele explica que os sistemas de abastecimento são projetados para atenderem as necessidades da população com higiene, alimentação, limpeza, lazer, incluindo tudo o que se precisa na indústria, comércio e serviços, conforme os usos em cada localidade. “Os sistemas de abastecimento são equipamentos robustos, projetados com previsão de atender algumas demandas e as questões futuras de crescimento de cada cidade. Porém, o sistema não funciona de modo flexível e automático para captar, tratar, armazenar e distribuir 20 vezes o volume de água para o qual foi projetado de uma hora para outra”, alerta o Gonchorosky.

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“Quando uma grande parte da produção de água passa a ser usada de modo contínuo em larga escala de um momento para outro, imóveis que ficam em pontas de rede podem ter baixa pressão e ficarem desabastecidos. As piscinas enchidas e esvaziadas diversas vezes por inúmeras pessoas no verão causam um gasto de água difícil de prever em um projeto e impactam negativamente na distribuição de água tratada”, explica o diretor.

RECOMENDAÇÃO – Para evitar o desperdício com a piscina, é importante deixá-la coberta quando estiver fora de uso. Para tratar a água da piscina, é necessário o uso diário de uma colher de sopa de água sanitária para cada mil litros de água.

“O componente principal da água sanitária é o hipoclorito. Ele inibe a proliferação de algas, que deixam a água esverdeada, e combate o desenvolvimento das bactérias. Deixar a piscina coberta evita que insetos, folhas e outros elementos possam cair ali. Isso tudo é muito simples, mas faz um bem enorme para todos os que precisam ter água em suas casas, nos seus negócios. O bom uso da água é um modo de pensar no bem coletivo, agora e no futuro”, afirma Gonchorosky.

Mãe de dois meninos de 9 e 6 anos e à espera de uma menina, Izabel Ambiel, moradora de Floresta, conta que a recomendação da Sanepar é muito bem-vinda. “Aqui faz bastante calor e já tivemos piscina plástica em casa para a diversão das crianças. Sabíamos sobre cobrir a piscina, mas não tínhamos essa receitinha sobre como tratar a água para continuar usando. Vamos mudar nossos hábitos”, diz ela.

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LITORAL – O uso racional da água nos imóveis é uma das ações mais importantes durante o verão, principalmente no Litoral, que recebe uma grande quantidade de turistas para as festas de final de ano e para a temporada de férias. “Barba e higiene dos dentes sempre com torneira fechada. Banhos curtos. Juntar louça para lavar. Acumular a roupa para lavar. Reutilizar a água do tanque para lavar calçadas, dar descargas ou regar jardins é outro modo de economizar na conta e de fazer bom uso da água tratada. São ações muito simples, que qualquer um pode fazer, mas que gera benefícios muito importantes, especialmente no verão”, alerta Gonchorosky.

A Sanepar recomenda que as piscinas sejam enchidas antes das 10 horas da manhã ou à noite, depois das 22 horas, fora dos horários de consumo elevado.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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