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Pesquisadora da UEL deposita 7 patentes em 6 anos como Bolsista Produtividade

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Bolsista produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) desde 2018, a professora Audrey Lonni, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), depositou sete patentes em seis anos de atividades ininterruptas. Os resultados estão relacionados ao desenvolvimento de formulações e de novas tecnologias dermocosméticas direcionadas ao skincare (cuidados com a beleza).

Entre os produtos estão o desenvolvimento tecnológico de um esmalte antifúngico para tratamento de onicomicose, formulações dermocosméticas com moléculas bioetecnológicas e produtos tópicos com ativos multifuncionais para desordens cutâneas, obtidas na primeira, segunda e terceira bolsa, respectivamente.

A pesquisadora utiliza os recursos do benefício do CNPq para fomentar o Laboratório de Inovação e de Tecnologia Cosmecêutica do Centro de Ciências da Saúde da UEL, que abriga um total de 23 estudantes de graduação e pós-graduação, desde pós doutorandos a alunos de Iniciação Científica. A última bolsa CNPq foi renovada em abril passado, concorrendo com pesquisadores de todo o país. Os critérios para renovar o benefício incluem relevância, originalidade, caráter inovador do projeto e impacto social.

POTENCIAL – Estes estudos são importantes se considerado o potencial da cadeia de dermocosméticos. O Brasil ocupa o quarto lugar no consumo mundial de produtos de beleza e é o segundo maior lançador de produtos estéticos, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Dados coletados pela plataforma Statista, especializada em coleta de informações, indicam que a venda de cosméticos e higiene pessoal no Brasil pode ultrapassar os R$ 130 bilhões dentro de dois anos.

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De acordo com a professora Audrey, a proposta aprovada na atual bolsa do CNPq prevê o desenvolvimento de novos produtos multifuncionais para tratamento de desordens cutâneas que afetam toda a extensão da pele.

Segundo ela, nos próximos dois anos os pesquisadores estarão empenhados ainda no desenvolvimento de produtos tópicos a partir de ativos biotecnológicos como nanopartículas de prata, além de ativos naturais como óleos essenciais produzidos a partir de orégano, canela e melaleuca. A professora explica que estas substâncias são eficientes no tratamento de infecções e ajudam no fortalecimento do microbioma cutâneo.

“Muitos consumidores buscam um estilo de vida pautado em princípios éticos, conciliando saúde e respeito aos recursos naturais e ao meio ambiente. Dessa forma o setor de produtos tópicos de origem natural e orgânica está em ascensão, com grande potencial de crescimento”, define a pesquisadora. Ela explica que outra tendência do mercado está no diferencial competitivo, como por exemplo os ingredientes inovadores e multifuncionais, de origem sustentável, desde que agreguem benefícios às formulações.

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“Nosso grupo de pesquisa tem expertise para incorporar diferentes ativos em formulações de uso tópico, sendo que muitas tiveram inclusive patentes depositadas ou concedidas”, afirma a professora.

PESQUISAS EM ANDAMENTO – Outro resultado esperado para os próximos dois anos são as orientações de pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de dermocosméticos. Ela enumera que estão em andamento pesquisas feitas por quatro mestrandas das áreas de Ciências Farmacêuticas, Microbiologia e Biotecnologia.

Os temas destas pesquisas estão relacionados à avaliação do potencial de derivados de aveia branca para cosméticos petcare, transformação de fio de seda em dermocosmético, desenvolvimento de formulação contendo rutina para uso em pacientes oncológicos. Também avaliação de tratamento associando corticoide e extrato de semente de fava tonka para tratamento de psoríase, desenvolvimento de produtos capilares com biomoléculas antimicrobianas e uso de antimicrobianos contendo sinvastatina e nanopartículas de prata para dermatófitos de uso veterinário.

Saiba mais no Instagram do projeto.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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