NOVA AURORA

PARANÁ

Patrimônio natural: Paraná tem 26,2 mil km² de Unidades de Conservação

Publicado em

A preocupação do Paraná com o meio ambiente pode ser medida pela quantidade de superfície verde preservada dentro das Unidades de Conservação (UCs) espalhadas pelo Estado. São 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.

O espaço conservado equivale a 3,6 mil campos de futebol. Como se quase a metade do território de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, abrigasse uma imensa UC.

De acordo com levantamento do Instituto Água e Terra (IAT), com base em dados do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), a área de proteção é dividida em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.

O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.

“O Paraná tem exercido um papel fundamental para ações de sustentabilidade e boas práticas nas propriedades paranaenses, sejam elas públicas ou privadas. É uma política de Estado apoiar as RPPNs ou as demais Unidades de Conservação. Assim, fazemos com que o patrimônio natural do Paraná fique congelado nessas áreas para que não haja possibilidade de se mexer com a biodiversidade”, afirma o diretor-presidente do IAT, Everton Souza. 

Leia Também:  Sanepar capacita agentes de saúde de Iretama sobre importância do saneamento básico

NOVAS UNIDADES – Essa rede de proteção ao patrimônio natural que está em crescimento no Paraná. O Estado vai ganhar quatro novas Unidades de Conservação: Estação Ecológica Tia Chica, em Reserva do Iguaçu (Centro-Sul); Estação Ecológica Reserva de Bituruna, em Bituruna (Sul); Área de Proteção Ambiental (APA) do Miringuava, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba); e o Refúgio da Vida Silvestre das Ilhas dos Guarás, em Guaratuba (Litoral).

As três primeiras têm origem em condicionantes de licenciamentos de empreendimentos hídricos da Sanepar e da Copel. Já o refúgio possui o objetivo de proteger os guarás, aves que deram o nome à Guaratuba, e que retornaram à baía depois de décadas sem serem avistadas na região.

As futuras Unidades de Conservação possuirão, juntas, área de 5.393,24 hectares e se somam às 70 estaduais já existentes no Paraná. A previsão é que sejam inauguradas ainda neste ano. “O Paraná hoje é um modelo para o Brasil em administração das Unidades de Conservação, pelo pioneirismo com as concessões do Parque Nacional do Iguaçu e do Parque Estadual de Vila Velha e, também, com outros modelos, como a gestão compartilhada da Floresta Estadual Metropolitana em Piraquara”, destacou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

Leia Também:  Complexos Sociais da Polícia Penal do Paraná recebem 93 novos residentes

RPPNs – Além da atuação do Poder Público para ampliar esses espaços verdes, a gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Calderari, ressalta importância da conscientização da população para que também apoie a causa implementando reservas particulares. “É uma iniciativa que parte do proprietário que, de fato, quer proteger uma área de interesse ambiental relevante. Essas áreas podem ser pequenas ou extensas, sem tamanho definido, conforme a indicação dos próprios donos. Uma facilidade que permite que tenhamos muitas RPPN’s espalhadas pelo Estado”, afirmou.

“E é algo que vai ficar para as próximas gerações, já que é perpétua, o termo que usamos no termo de compromisso e na matrícula do imóvel. A mata precisa estar preservada para sempre, o que melhora a condição ambiental de toda uma região”, acrescentou.

Os interessados na criação de uma RPPN encontram mais informações na página do IAT. Vale lembrar que a criação de uma reserva particular não está vinculada a incentivos fiscais para o proprietário. “Parte de um ato voluntário do proprietário particular que deseja proteger sua área natural e a sua biodiversidade para sempre”, destacou o diretor de Informações da Confederação Nacional de Reservas Privadas do Patrimônio Natural (CNRPPN), Angelo Guimarães Simão.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

Published

on

By

O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

Leia Também:  Com 18 mil participantes, Jogos Escolares entram na fase macrorregional no fim de semana

O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA