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Pato Branco terá uma das estações de tratamento de esgoto mais modernas do Paraná

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A Sanepar está investindo cerca de R$ 100 milhões em Pato Branco, no Sudoeste, na ampliação do sistema de esgotamento sanitário na cidade. A nova Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE Pato Branco, terá vazão de 210 litros de esgoto por segundo e destaca-se pela tecnologia de alta eficiência no processo de tratamento.

Construída nas proximidades do Contorno Norte, a ETE atenderá a rigorosos parâmetros ambientais, com o uso de uma tecnologia que alia alta eficiência de tratamento, inibe a geração de odor e otimiza o espaço físico, chamada de MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor, em inglês).

Esta tecnologia provoca o aumento na quantidade de bactérias que fazem a decomposição da matéria orgânica do esgoto, melhorando a eficiência do tratamento. “Outra vantagem é que, por ser um sistema aeróbio, em que as bactérias utilizam oxigênio para decompor o esgoto, não há geração de gases derivados do enxofre, minimizando o problema de odor”, detalha o gerente de projetos e obras da Sanepar na Região Sudoeste, Aurio Bonilha.

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O novo sistema também terá 9,7 quilômetros de interceptor – tubulação de grande porte (800 milímetros de diâmetro) – que recebe o esgoto das redes coletoras menores e faz o transporte até a estação de tratamento.

Na chegada do interceptor à ETE, para transpor o Rio Ligeiro e a diferença topográfica no relevo, a Sanepar está construindo uma travessia aérea. Esta tecnologia mantém a declividade constante para que o escoamento do esgoto siga por gravidade, sem precisar de bombeamento.

O trecho aéreo tem cerca de 200 metros de extensão. Protegida por treliça de aço, a tubulação se sustenta em 21 pilares de concreto, numa elevação que chega a 13 metros, o equivalente a um prédio de quatro andares. Acima do vão do rio, a tubulação é de aço inox, mais durável e resistente.

O resultado da solução adotada foi uma instalação que vem sendo associada aos aquedutos usados pelos romanos, em referência à canalização suspensa e pela semelhança visual da estrutura.

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Além do interceptor, o complexo da Sanepar em Pato Branco engloba mais 15 quilômetros de rede coletora de esgoto, novas elevatórias e 691 ligações de esgoto. As obras devem ser concluídas em 2023.

Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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