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Participação do IDR-Paraná na Expo Londrina terá programação técnica e diversas novidades

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O parque Governador Ney Braga recebe, de 5 a 14 de abril, a Expo Londrina 2024. É um dos eventos mais tradicionais do setor agropecuário do País. Promovida pela Sociedade Rural do Paraná, a feira mostra novas tecnologias para o produtor rural, além de levar informação e entretenimento para o público em geral. Na última edição, ela recebeu mais de 470 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios. Cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos foram gerados durante o evento.

O IDR-Paraná é um dos parceiros da Expo Londrina 2024, com um espaço permanente no parque, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL). São onze mil metros quadrados, onde está instalada a Via Rural-Smart Farm e Eventos, com a participação de profissionais da extensão rural, pesquisa e negócios. Ela aproxima o público urbano da realidade do agricultor paranaense.

“O objetivo desse trabalho é transmitir ao público conhecimento, difundir tecnologias, apresentar programas e políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado e implementadas pelo IDR em prol do desenvolvimento rural, principalmente dos agricultores familiares, dos povos tradicionais, mulheres e jovens rurais”, afirmou Renan Barzan, gerente regional do IDR-Paraná de Londrina.

Neste ano a Via Rural-Smart Farm terá novidades. Estão programados eventos técnicos voltados à cadeia produtiva do mel, o lançamento de tecnologias do IDR-Paraná, a exposição de equipamentos e maquinários do programa Trator Solidário, discussões sobre produção orgânica e agroecológica, além de consultoria ambiental. São nove unidades didáticas que apresentam ao público algumas atividades que podem contribuir para a melhoria da renda das famílias rurais.

Cada unidade didática apresenta projetos, programas e tecnologias relacionados a alguma atividade agropecuária. Na área destinada à cafeicultura, o IDR-Paraná vai mostrar cultivares desenvolvidas pelos pesquisadores do órgão, bem como os resultados do projeto Mulheres do Café, que incentiva a profissionalização de cafeicultoras. As boas práticas de manejo do cafezal serão tema de conversa entre os extensionistas e produtores que visitarem o espaço da cafeicultura. Já o público urbano terá orientações, com especialistas, a respeito da identificação do café.

A aquicultura também terá espaço na Via Rural. O visitante poderá ver como devem ser construídos tanques escavados e tanques-rede, de acordo com a legislação ambiental. Serão demonstradas tecnologias que dão sustentabilidade econômica, ambiental e social à atividade. O IDR-Paraná também vai divulgar o resultado das tecnologias implementadas nas Unidades de Referência instaladas na região e acompanhadas pelos extensionistas. Empresas de insumos e produtos para a aquicultura estarão presentes no estande.

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Uma experiência imersiva vai levar o visitante a conhecer mais de perto a produção de biogás e biometano a partir dos dejetos animais e resíduos agroindustriais. O objetivo é sensibilizar o público, em especial os produtores de proteína animal, a adotar o processo de biodigestão como forma sustentável de destinação de resíduos orgânicos e geração própria de energia. Interessados poderão conhecer detalhes do programa RenovaPR, que incentiva a instalação de projetos de energia renovável que promove melhorias no ambiente e na rentabilidade do produtor rural.

QUALIDADE DE VIDA – Promoção social, cidadania e saneamento rural são os temas de outra unidade didática. Os extensionistas dão orientações a respeito de trabalhos que podem melhorar a qualidade de vida das famílias rurais. São trabalhos como a proteção de nascentes com a técnica do solo cimento, a construção de fossa biodigestora, instalação de equipamentos para aplicar cloro na água e instalação de esgoto sanitário individual em solo cimento.

Os moradores de Terras Indígenas também são foco de ações do IDR-Paraná. Técnicos do instituto orientam atividades produtivas e o fortalecimento de culturas dessa população. A região conta com uma Terra Indígena, em Tamarana, da etnia Kaigang.

Em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o IDR também ajuda a implementar o programa Nossa Gente Paraná-Renda do Agricultor, que atende famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. Ele constrói, juntamente com a família, um projeto de estruturação da unidade produtiva, que pode abranger atividades em três áreas: saneamento básico (construção ou melhoria de banheiro, proteção de fontes, destinação adequada das águas usadas); produção para autoconsumo (avicultura, horticultura, fruticultura, entre outros) e apoio a processos produtivos (geração de renda por meio de atividades agrícolas e não-agrícolas). Para subsidiar essas atividades, cada família recebe um auxílio financeiro de R$ 3 mil.

BOVINOCULTURA – O melhoramento genético e a busca de uma carne bovina de qualidade no Paraná são os temas da unidade de bovinocultura da Smart Farm. Os extensionistas apresentarão tecnologias que o produtor pode implantar em sua propriedade para melhorar o rendimento da atividade. A produção de leite também terá destaque com a discussão a respeito do planejamento forrageiro. O visitante também conhecerá toda a cadeia do leite, desde a produção a campo até o produto final.

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Cooperativas familiares e associações assistidas pelo IDR-Paraná terão um local para apresentar novidades para os consumidores. O espaço destinado à agroindústria pretende promover a inclusão do agricultor familiar ao mercado. A agroindustrialização é considerada uma forma de agregar valor à produção agropecuária, gerando renda e emprego no meio rural. 

O turismo rural estará presente com a divulgação dos roteiros que envolvem propriedades assistidas pelo IDR-Paraná, como a Rota do Queijo, os Caminhos da Uva e a Rota da Lavanda. O bosque da Via Rural contará com jardins formados com plantas fornecidas por produtores regionais. Haverá também um espaço de comercialização.

FEIRA – A Expo Londrina tem como tema “A Expo que você quer ver” para refletir a capacidade que o evento tem de atender públicos e interesses plurais. Além das atrações técnicas, a feira terá mais uma edição da maratona Hackathon, a competição de inovação com soluções para o agronegócio. Já o Circuito Sertanejo terá shows de Victor & Léo, Maiara & Maraísa, César Menotti & Fabiano, Jorge & Mateus e Fernando & Sorocaba. 

Confira a programação do IDR-Paraná na Expolondrina:

– Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura, dia 08, às 9h

– Conservação do Solo e da Água no contexto das mudanças climáticas, dia 8, às 14h

– Primeiro Encontro para o Desenvolvimento do Setor de Plantas Ornamentais do Norte do Paraná, dia 08, às 14h

– Inovações Tecnológicas na Avaliação de Carne: o futuro com IA, dia 8, às 15h

– 21º Seminário Estadual de Aquicultura, dia 9, das 9h às 17h

– 30º Encontro Estadual de Cafeicultores, dia 10, às 9h

– 3º Seminário de Agroecologia e Horticultura na Sucessão Familiar, dia 10, às 14h

– Tecnologias Inovadoras e Lançamento de Aplicativos do IDR-Paraná, dia 10, às 14h

– 3º Seminário da Produção Sustentável de Leite, dia 11, às 9h

– 2º Seminário da Mesorregião Norte de Sanidade Agropecuária, dia 11, às 14h

9º Encontro Regional de Mulheres Rurais, dia 12, das 9h às 12h

Fonte: Governo PR

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Estaduais confirmam excelência do ensino superior em rankings acadêmicos

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A rede de universidades ligada ao Governo do Paraná fecha 2024 confirmando a excelência do ensino superior com destaque em 11 rankings acadêmicos, sendo três nacionais e oito internacionais. Esse reconhecimento é indicativo da qualidade de ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Juntas, as sete instituições estaduais de ensino superior compartilham posições relevantes nas classificações, pelo desempenho em produção científica, inovação, infraestrutura universitária, ações de internacionalização, entre outros aspectos.

Esse resultado reflete um investimento crescente, desde 2019, nestas universidades, vinculadas à secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Em 2024, o orçamento foi de R$ 2,9 bilhões para as instituições, com expectativa de R$ 3,6 bilhões para 2025, um incremento de 23,9%. Os recursos são aplicados, entre outras finalidades, na infraestrutura acadêmica da rede, que oferta 438 cursos de graduação e 313 programas de pós-graduação, sendo 208 cursos de mestrado e 105 de doutorado.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou posição de destaque em sete rankings neste ano. Na sequência, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi a mais bem avaliada em três levantamentos, seguida pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que obteve nota cinco do Ministério da Educação (MEC), pontuação mais alta na escala de avaliação de instituições de ensino superior do Brasil.

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As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) também figuraram entre as melhores classificadas do país e do mundo. As outras seis estaduais são nota quatro no índice do MEC, o que indica o alto nível de qualidade e excelência da rede.

Para o diretor de Ensino Superior da Seti, Osmar Ambrósio de Souza, a produção de conhecimento científico impulsiona o desenvolvimento do Paraná.

“Com um corpo acadêmico qualificado e um ambiente de pesquisa crescente, as universidades estaduais geram soluções inovadoras para os desafios locais e regionais e contribuem para o avanço de diversas áreas do saber”, afirma. “Essa produção científica fortalece a economia e coloca o Paraná em destaque no cenário nacional e internacional, reforçando um compromisso do governo estadual com a formação de profissionais e pesquisadores capazes de transformar a realidade”.

DESEMPENHO – Em nível internacional, a revista Times Higher Education (THE), a empresa Quacquarelli Symonds (QS) e a Universidade Stanford são algumas das instituições de pesquisa mais prestigiadas que realizam esses rankings acadêmicos. No Brasil, as avaliações do Ministério da Educação (MEC) e dos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo estão entre as principais pesquisas que avaliam a qualidade das instituições de ensino superior do país, incluindo os cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento.

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Entre os principais aspectos avaliados, a depender da metodologia individual de cada ranking, estão o ensino, que considera a formação dos professores, a proporção de docentes por estudantes e a infraestrutura das universidades; e a qualidade das iniciativas de pesquisa, que contabiliza, entre outros fatores, o número de publicações e citações de trabalhos acadêmicos e o incentivo para os estudantes de graduação e pós-graduação desenvolverem estudos científicos.

Também são avaliadas as ações de internacionalização das universidades, além de critérios relativos a programas de intercâmbio com instituições estrangeiras, colaboração com o setor produtivo empresarial e incentivo para transferência de tecnologia. Outros parâmetros contemplam a capacidade de inserção de profissionais no mercado de trabalho e o caráter inovador das instituições de ensino superior, como o número de patentes depositadas e as parcerias com empresas.

Recentemente, no final de novembro, a qualidade do ensino e o incentivo à pesquisa de quatro universidades da rede estadual foram destaque no último levantamento da revista THE. A UEM, por exemplo, figura na 24ª posição nacional com as melhores pontuações nos quesitos associados à produção científica. Já a UEL, a UEPG e a Unioeste registraram as melhoras notas individuais no critério que avalia a educação.

Fonte: Governo PR

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