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Paranaenses integram equipe brasileira enviada ao Chile para combater grandes incêndios

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Dois paranaenses estão atuando diretamente no combate aos incêndios florestais que assolam o Centro-Sul do Chile neste momento e que já deixaram ao menos 26 mortos e 2.180 feridos no país. Eles integram uma equipe de 36 profissionais da Força Nacional de todo o País que chegaram há dois dias trabalham na região para controlar as chamas e prestar auxílio à população local.

Os incêndios florestais são comuns nesta época de verão com recorde de temperaturas altas no Chile, mas neste ano se intensificaram mais do que o normal em ao menos quatro regiões do país: Maule, Ñuble, Biobío e Araucanía. São ao menos 300 focos de incêndio que se alastram por zonas rurais e ganha mais força ao encontrarem a vegetação mais robusta existente nos parques nacionais.

Composta por bombeiros militares, policiais militares e civis de diversos estados, a Força Nacional brasileira atum em ações de ajuda humanitária, situações de calamidade pública e emergências. Os governos da Espanha, México, Colômbia, Venezuela, Equador e Argentina também já mandaram enviaram suporte, totalizando cerca de 3 mil brigadistas e 3,6 mil bombeiros voluntários atuando na catástrofe ambiental.

Entre os paranaenses está o sargento do Corpo de Bombeiros Natanael Ronerson Kovalski, que já tem experiência com operações de emergência internacionais. Em 2019, ele esteve em Moçambique após a passagem de um ciclone pelo país africano. Dois anos depois, participou de uma operação no Haiti em decorrência dos terremotos de 2021. “Sempre que eu participo de uma operação penso que vou representar o nosso Estado e o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. É um orgulho fazer parte desta equipe e estar integrando a Força Nacional nesse combate”, afirmou.

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Desde o primeiro dia em que chegaram à região de Maule, no Centro-Sul chileno, os paranaenses e demais bombeiros e policiais brasileiros não perderam tempo e iniciaram as operações sob o comando da brigada chilena. “Assim que chegamos recebemos a nossa primeira missão. Fizemos o reconhecimento da área e permanecemos a noite inteira fazendo a proteção de algumas casas que estão próximas da floresta e corriam o risco de queimar”, informou.

Nesta sexta-feira (17), os profissionais foram transportados por aeronaves junto com uma comitiva espanhola para atuarem em uma região de mais difícil acesso na montanha, onde fazem um trabalho preventivo. Para isso, os militares utilizam motosserras e outros equipamentos para derrubarem árvores e limparem o terreno, criando linhas de proteção na floresta para evitar que o fogo continue a se propagar.

“Vamos construir os aceiros, que são linhas de proteção, que diminuem a velocidade de propagação das chamas e seguram o incêndio para que ele não destrua o Parque Nacional, que é uma área de proteção ao ambiental próxima ao vulcão Maule”, explicou o sargento.

O soldado da Polícia Militar do Paraná Geovane Lins Mota dos Santos foi o condutor do ônibus que levou a tropa brasileira de Brasília, na sexta-feira (10), até a comuna de Longaví, no Chile, onde chegaram na última quarta (15). Em 2019, Santos já havia trabalhado nas operações de resgate da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, quando o rompimento de uma barragem deixou 270 mortos, três desaparecidos e milhares de desabrigados.

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Ele é um dos quatro policiais militares brasileiros presentes na operação no Chile, o que considera um motivo de orgulho em sua carreira. “É um momento ímpar na minha vida profissional e pessoal em que acima de tudo buscamos proteger e ajudar as pessoas”, relatou. “É uma realização profissional sem igual, em que eu busco levar, sempre que posso, a bandeira do Paraná”.

NOVA FASE – Nesse momento, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná conta com uma equipe de 19 Combatentes Florestais Capacitados de prontidão para uma eventual nova convocação. Eles estão equipados com ferramentas e Equipamentos de Proteção Individual, além de material para acampamento e viaturas. Outra providência que foi tomada foi a atualização de vacinas contra a febre amarela e a documentação necessária para viagem ao exterior.

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná já participou de outras operações de combate a incêndios florestais em outros estados. Entre eles, a corporação atuou na região amazônica, no Pará, em 2019, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, e na operação Guardião dos Biomas, em diversas regiões do País, em 2021.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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