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Paraná tem saldo positivo de 117 mil novas empresas nos primeiros 10 meses do ano

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) fechou os primeiros 10 meses do ano com saldo positivo de 117.972 novas empresas no Estado, de acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (11) . Esse volume é 4% maior do que o registrado no mesmo período de 2023. O saldo de empresas é calculado a partir da diferença entre o número de novos registros no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as baixas.

Sete em cada 10 empresas abertas são de microempreendedores (MEI), acompanhando tendência registrada nos últimos relatórios. Na sequência aparecem as empresas de natureza Limitada (24%), Empresários (2%) e com percentual menor que 1% aparecem as Cooperativas, Sociedades Abertas, Consórcios e outros tipos de empresas.

Entre janeiro e outubro foram abertas 263.986 empresas e fechadas 146.014. Somente no último mês foram registradas 27.446 empresas e fechadas 14.352, gerando um saldo positivo de 13.094 negócios. A abertura de novas empresas em outubro deste ano foi 20% maior do que registrado no mesmo período de 2023.

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O crescimento no saldo positivo de empresas só melhora o número de registros no CNPJs no Estado, segundo o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni. “Esse crescimento contribui para um saldo positivo de quase 118 mil empresas. No total, temos mais de 1 milhão e 750 mil empresas ativas registradas na Junta Comercial, o que demonstra a robustez no setor empresarial paranaense”, disse. Do total, 1.673.758 são matrizes e 79.106 filiais.

SELO DO BAIXO RISCO – De 31 de janeiro a outubro deste ano, 22.679 empresas foram beneficiadas pelo decreto nº 3.434, mais conhecido como Decreto do Baixo Risco. No último mês a Jucepar registrou 1.785 empresas com dispensa de licenciamentos e alterou o enquadramento de outras 1.455 negócios através dessa legislação. Os dados não incluem a categoria MEI, que já é dispensada de alvarás.

O decreto dispensa a emissão de alvarás e licenciamentos para o funcionamento de 771 atividades econômicas no Paraná. Com essa medida, o empresário não precisa solicitar licenciamentos e alvarás do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária, facilitando o trabalho do contador e do investidor.

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Os 10 municípios que mais utilizaram o Decreto do Baixo Risco foram Curitiba (33%), Maringá (10%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (4%), Cascavel (3%), Ponta Grossa (3%), Pinhais (2%), Arapongas (2%), Pato Branco (1%) e Umuarama (1%). Na Capital, 7.522 empresas não precisaram de licenciamentos, o que facilitou os processos de registros e de alterações para reenquadramento.

Duas entre 10 empresas registradas no Estado entre 31 de janeiro a outubro deste ano foram beneficiadas pelo Decreto do Baixo Risco. Desde o início da vigência do decreto, a adesão dos cidadãos só aumenta. “Mais de 22 mil protocolos foram contemplados com o Selo de Baixo risco, reforçando o compromisso do Paraná com a desburocratização e a simplificação para os empreendedores paranaenses”, complementou Rigoni.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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