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Paraná sediará conferência sobre clima e soluções para reduzir impactos ambientais

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O Paraná vai sediar a 1ª Conferência Paranaense de Emergência Climática (Cpec 2024), que será realizada entre os dias 2 e 4 de dezembro, em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná. Evento reunirá pesquisadores de oito universidades que desenvolvem estudos científicos relacionados às questões ambientais e climáticas.

O objetivo é debater soluções e articular ações de pesquisa científica para enfrentar as mudanças climáticas, com foco em adaptação e mitigação de impactos ambientais, sociais e econômicos.

A iniciativa é voltada para professores e estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento, como climatologia, biologia, geografia, ciências ambientais e sociais, além de representantes de organizações empresariais, governamentais e da sociedade civil. Os interessados podem se inscrever gratuitamente até 30 de novembro (AQUI).

A conferência é uma ação do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) em Emergência Climática e conta com o apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), da Fundação Araucária; e da Itaipu Binacional.

Para o coordenador do Napi Emergência Climática, professor Francisco de Assis Mendonça, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é importante aprofundar o entendimento sobre as mudanças climáticas e a necessidade de ações concretas para mitigar os efeitos. “A ideia é avançar no conhecimento sobre as mudanças climáticas e levantar medidas e ações para que seja possível enfrentar, com base na ciência, os impactos e os riscos associados à emergência climática”, afirma.

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PROGRAMAÇÃO – O climatologista Carlos Afonso Nobre, agraciado com o Nobel da Paz, está confirmado para a palestra de abertura da conferência, cuja programação contará com especialistas das áreas ambientais e climáticas de diferentes regiões do Brasil.

Ao longo do evento, palestras, painéis e mesas-redondas irão abordar episódios climáticos recentes, como as enchentes no Rio Grande do Sul, a seca severa na Amazônia e as queimadas acima da média em todo o país. Também haverá exposição de 68 projetos de pesquisa, desenvolvidos no Paraná e em outros estados.

ARRANJO DE PESQUISA – O Napi Emergência Climática tem como finalidade desenvolver estudos para entender e analisar como as atividades urbanas, industriais e agrícolas podem se adaptar aos cenários climáticos, que tendem a gerar mais eventos extremos. O foco é reduzir os riscos para a natureza, buscando evitar os danos causados pelas mudanças climáticas globais.

Com investimento de R$ 3,2 milhões, o arranjo de pesquisa reúne professores e estudantes das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro); da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

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Serviço:

Conferência Paranaense de Emergência Climática (Cpec 2024)

Data: 2 a 4 de dezembro

Local: Grand Carimã Resort & Convention Center – Av. das Cataratas, 4790 – Vila Carimã – Foz do Iguaçu

Inscrições: até 30 de novembro – AQUI

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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