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Paraná representou 35% dos R$ 5,8 bilhões financiados pelo BRDE em 2023

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) divulgou nesta segunda-feira (25) o balanço financeiro auditado referente ao ano de 2023, que reforça o crescimento de suas operações. Os contratos do ano passado totalizaram montante de R$ 5,8 bilhões. Os recursos direcionados para projetos estratégicos em diferentes setores da economia representaram um aumento de 32,1% em relação ao ano anterior (R$ 4,2 bilhões).

Do total operado pelo BRDE, o Paraná foi responsável por R$ 2,05 bilhões, cerca de 35% do valor, fruto de 2.367 contratos firmados. Em relação ao valor de 2022, com R$ 1,7 bilhão, o banco registrou um crescimento de quase 20%. Os setores que mais tiveram contratações foram os de comércio e serviços, com 33% das operações, e indústria, com 31,5%.

A instituição tem como foco o apoio ao desenvolvimento econômico e social da região Sul do Brasil, principalmente para o fortalecimento de empresas e estímulo à inovação. Os financiamentos também abrangeram infraestrutura urbana, projetos de sustentabilidade, agronegócio e atendimento a micro e pequenas empresas.

“Desde 2019, o BRDE alavancou sua eficiência no Sul, seguindo a diretriz dos respectivos governos estaduais, ao pulverizar e customizar o crédito por meio da diversificação de fundos e das parcerias que estabelecemos nesse período”, analisa o diretor Financeiro, Wilson Bley Lipski. “Nos últimos quatro anos, passamos de R$ 2,4 bilhões em contratos anuais para R$ 5,8 bilhões, um aumento de 137%. Esse panorama demonstra que o trabalho do BRDE em prol do desenvolvimento econômico, social e de sustentabilidade é muito ativo”.

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“O avanço dos resultados do banco nos últimos anos e especialmente em 2023 demonstra o comprometimento da instituição em ser um instrumento que alavanca a economia da região”, complementa o diretor Administrativo, João Biral Junior.

DESTAQUES – Alguns dos destaques da apresentação foram avanços em programas setoriais da instituição. Durante o ano passado, o BRDE implementou medidas para avançar no conceito de Banco Verde. Foram R$ 1,13 bilhão em negócios ligados a essa linha, com 759 contratos diretos e indiretos. Em junho do ano passado, foi instalado um sistema de placas fotovoltaicas na agência de Curitiba, que geram uma média anual de 168.000 KWh. 

Outro destaque ficou com o BRDE Labs Paraná, plataforma de impulsão de startups, que foi eleito o terceiro melhor programa na categoria de inovação ambiental na premiação da Escola Nacional de Administração Pública. O BRDE propôs quatro desafios relacionados ao tema Inovação Verde e Equidade e, ao final, 181 empresas se inscreveram e 10 foram aceleradas.

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Também no último ano, o BRDE destinou recursos via incentivos fiscais para a manutenção do Heimat Museum, na Colônia Witmarsum, que conta a história da imigração alemã no Paraná. Outro destaque foi o incentivo ao esporte, como no caso do projeto “Ginástica Fantástica – Uma Nova Possibilidade”, em Pinhais e Piraquara, para custear treinamento de alto nível para seus atletas, novos uniformes e garantir participações em competições oficiais de ginástica do pré-infantil ao adulto.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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