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Paraná renova compromisso com o Pacto Global de Sustentabilidade da ONU

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou nesta sexta-feira (16) o compromisso do Paraná com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no setor de sustentabilidade. A renovação, via documento enviado à entidade, tem como objetivo dar continuidade à promoção da chamada sustentabilidade corporativa, que envolve temas relacionados aos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Desde 2019, o Governo do Paraná adotou uma série de medidas voltadas aos temas, como a implementação do compliance, a promoção de reformas administrativas e ações que garantiram mais transparência na gestão pública. Nos últimos quatro anos, o Estado também reforçou o cumprimento da Agenda 2030 e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos 399 municípios paranaenses.

A coordenação dos ODS no Paraná está sob a responsabilidade da Superintendência-Geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES), vinculada à Casa Civil, que articula projetos e ações conjuntas com os municípios, a iniciativa privada, sociedade civil e o setor acadêmico. “O Paraná é um exemplo mundial em desenvolvimento sustentável. O Pacto Global e a Agenda 2030 representam a oportunidade de potencializar impactos concretos nas comunidades e na vida das pessoas”, afirmou Keli Guimarães, superintendente da SGDES.

De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, o Paraná é primeiro lugar em sustentabilidade ambiental do País. A classificação leva em conta indicadores como recuperação de áreas degradadas, combate ao desmatamento, tratamento de esgoto, coleta seletiva e reciclagem de lixo. Em 2021, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também apontou o Paraná como um exemplo mundial em desenvolvimento sustentável. A afirmação levou em conta justamente a adesão do Estado para aplicação dos ODS nos últimos anos.

O Paraná também está entre os entes brasileiros que fazem parte do Pacto Trinacional da Mata Atlântica, iniciativa coordenada pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e pela Rede Trinacional para a Restauração da Mata Atlântica, formada pelo Brasil, Argentina e Paraguai. As Iniciativas de Referência da Restauração Mundial se tornam elegíveis para receber apoio, financiamento e expertise técnica da ONU, o que pode favorecer a Grande Reserva Mata Atlântica.

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Segundo o governador Ratinho Junior, apesar de já ser um exemplo sobre o tema, o Governo do Estado busca avanços. “O Paraná é o Estado mais sustentável do País e um exemplo em desenvolvimento sustentável para a OCDE, demonstrando que é possível aliar o aumento da produção com a preservação do meio ambiente. Vamos continuar a desenvolver projetos e políticas pioneiras, em parceria com os municípios, para melhorar a qualidade de vida dos paranaenses e cumprir com o Pacto Global e os objetivos da Agenda 2030”, afirmou.

ESTRATÉGIA – Para garantir a implementação dos objetivos da agenda 2030, o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico Social (Cedes) criou a estratégia Paraná de Olho nos ODS, que tem como foco o planejamento, a execução e o monitoramento de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

A estratégia que visa o planejamento, execução e monitoramento das políticas públicas alinhadas aos ODS por meio de ferramentas de acompanhamento a análise. O trabalho conta com a participação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), o Tribunal de Justiça, a Associação Comercial do Paraná (ACP) e outros órgãos da sociedade civil organizada.

Entre as ações do plano estratégico estão o desenvolvimento de um diagnóstico estadual e municipal, a captação de recursos, a prospecção de boas práticas realizadas em outros locais e a mensuração do retorno social das ações através de indicadores globais.

Também está em andamento, com coordenação do Cedes, o programa Abordagem Territorial. O Paraná é único estado brasileiro a fazer parte desse estudo da OCDE. Junto com ele participam, desde 2019, outras nove regiões e cidades de diferentes países. Nesses quase quatro anos já foi concluída a primeira fase do programa, que resultou em um relatório que destacou pontos fortes do Estado, exemplo global de sustentabilidade, e recomendou a adoção de novas estratégias no nível subnacional.

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AGENDA 2030 – Firmada por chefes de Estado e de Governo durante a Assembleia Geral da ONU em 2015, a Agenda 2030 resultou em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que englobam 169 metas que devem ser alcançados até 2030. Entre os resultados já obtidos pelo Paraná, está a construção de um dos maiores quadros de indicadores ODS desagregados a nível municipal. São 95 indicadores nos 399 municípios.

Para acompanhamento desses indicadores, o Estado criou uma plataforma de Business Intelligence (BI) em que é possível consultar o andamento de projetos contra o desperdício de alimentos, capacitação, alinhamento de planos diretores e de instrumentos de planejamento orçamentário. O Estado também desenvolveu um site para a troca de boas práticas em diversas áreas, o Portal Boas Práticas ODS, que incentiva o engajamento de mais pessoas na troca de experiências e de ações.

Outra conquista foi o projeto da Universidade dos Prefeitos e Líderes Locais, coordenada pela SGDES, focado na capacitação de lideranças municipais. O curso será ministrado de forma híbrida (online e presencial), com duração de nove meses.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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