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Paraná remove 80 toneladas de objetos que acumulam água para combater o Aedes aegypti

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Mais de 80 toneladas de objetos e resíduos que podem acumular água foram removidos nos municípios paranaenses no Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, chikungunya e zika. Realizado sábado (19), o Dia D foi uma união de forças entre população, gestores municipais e profissionais da saúde e incluiu ações de conscientização sobre a importância das medidas de prevenção contra o mosquito, em várias regiões do Estado.

De acordo com o boletim semanal desta terça-feira (22), que corresponde ao período sazonal da doença iniciado em 31 de julho de 2022, o Estado soma três óbitos (se residentes em Rolândia, Foz do Iguaçu e Maripá), com 1.538 casos confirmados em 179 municípios e 19.944 notificações da doença.

Para o secretário da Saúde, Beto Preto, ações como o Dia D são essenciais para não só chamar a atenção da sociedade, mas também alertar sobre o perigo. “A dengue mata e a melhor maneira de impedir a proliferação da doença é cuidando dos nossos quintais, seguindo as orientações dos agentes de saúde e repassando a informação”, enfatizou o secretário. 

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A mobilização contra a dengue nas Regionais de Saúde contou com mutirões de limpeza, palestras ações educativas em escolas, feiras, além de orientações à população. Na Regional de Ponta Grossa, equipes da saúde, meio ambiente e residentes de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Ponta Grossa visitaram o cemitério do município de Carambeí, onde recolheram grande quantidade de lixo. Na Regional Maringá, mais de 23 mil alunos da rede municipal de ensino participaram de palestras, de forma lúdica, reforçando a importância dos cuidados não só no ambiente escolar, como também em casa.

PERIGO – Os pneus são possíveis focos do mosquito Aedes aegypti que, quando expostos, podem acumular água parada e favorecer a proliferação do vetor. Durante o sábado de mobilização, nas Regionais de União da Vitória e de Londrina foram recolhidos mais de 3 mil pneus, enviados para destinação adequada.

“Tivemos muitas ações em todas as regiões. Um trabalho conjunto, que deve continuar, principalmente agora, com o período de chuvas. Nessa época do ano a atenção redobrada pode ajudar a diminuir a proliferação do mosquito”, alertou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.    

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Outros locais também propícios para a proliferação e que estão expostos à água da chuva são calhas e ralos entupidos, pratos e vasos de plantas, reservatórios de água para animais domésticos, caixas d’água e lajes. É recomendado ficar atento a potenciais criadouros internos, como vasos sanitários desativados, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado, suporte de garrafão de água.

DIA D – A data marca o Dia Nacional de Combate à Dengue, que acontece sempre no penúltimo sábado de novembro. Instituída pela Lei nº 12.235/2010, tem como objetivo alertar sobre o problema, que todos os anos atinge milhares de pessoas em todo o país. 

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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