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Paraná realiza 1ª prestação de contas ao Tesouro Nacional por meio de novo sistema financeiro

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A Contabilidade-Geral do Estado, vinculada à Secretaria da Fazenda, concluiu nesta semana a entrega da Matriz de Saldos Contábeis (MSC) à Secretaria do Tesouro Nacional. A transmissão dos dados marca a primeira vez em que o Paraná prestou contas ao governo federal diretamente a partir do Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle (Siafic), a ferramenta que executa a gestão financeira de todo o setor público do Estado desde o início de janeiro.

A transmissão digital da documentação ocorreu na quarta-feira (28), em antecipação ao prazo estabelecido pelo Tesouro, que encerra nesta quinta-feira (29).

A MSC é uma espécie de balancete, ou seja, resume os saldos das contas contábeis de um determinado ente federativo em um período específico. Ela oferece uma visão consolidada e detalhada da situação financeira, incluindo ativos, passivos, receitas e despesas. Trata-se de uma ferramenta de transparência e controle das finanças públicas, uma vez que permite uma visão clara e detalhada da situação financeira do Estado.

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“É fundamental destacar a importância do processo e a dedicação da equipe da Contabilidade e dos demais departamentos da Fazenda para assegurar essa pontualidade na entrega. Além disso, nós ressaltamos o avanço que o Siafic trouxe para a prestação de contas ao automatizar a elaboração de relatórios, melhorar o processo pelo qual as informações são agregadas e permitir análises mais rápidas e eficazes”, diz Gisele Carloto, diretora da Contabilidade-Geral do Paraná.

PRESTAÇÃO DE CONTAS – A prestação de contas atende à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Caso não envie as informações de acordo com as normas estabelecidas, o ente federado ficará impedido, por exemplo, de receber transferências voluntárias.

A MSC tem periodicidade mensal, mas a prestação de contas inclui outras informações, cujo prazo de entrega varia de acordo com as exigências da LRF e do Tesouro. Além da MSC, pode-se citar outros documentos organizados e enviados ao governo federal pela Contabilidade-Geral do Estado, tais como a Declaração de Contas Anuais (DCA), o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

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NOTA A – Em 2023, o Paraná alcançou a nota máxima (A) no Ranking Siconfi, publicação anual da Secretaria do Tesouro Nacional que avalia a qualidade das informações fiscais e contábeis dos entes federativos do Brasil. O Estado atingiu um índice de 96,1% no desempenho contábil.

O Ranking Siconfi classifica os Estados de acordo com a consistência dos relatórios e demonstrativos contábeis e fiscais enviados por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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