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Paraná quer reforçar promoção internacional de seus destinos turísticos

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Uma comitiva paranaense capitaneada pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu) esteve em Brasília nesta quarta-feira (12) para levar propostas de parcerias e ações conjuntas ao Ministério do Turismo e à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Entre elas, o fortalecimento de Foz do Iguaçu nas campanhas de promoção internacional e que Foz e Curitiba recebam projetos-piloto como Destinos Turísticos Inteligentes (DTI).

A reunião foi com a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo. O secretário estadual, Marcio Nunes, disse que nos útimos anos o Paraná esteve ausente das campanhas federais. “Foz do Iguaçu é o segundo principal destino internacional do Brasil, a principal porta de entrada em nosso Estado, e não faz sentido ficar de fora – ao contrário, é um grande chamariz do Brasil para turistas de todo o mundo”, afirmou Nunes. “Também propusemos parcerias e ações em conjunto visando o mercado internacional e o aumento do fluxo de turistas estrangeiros”, disse ele.

Fizeram parte da comitiva o diretor da Setu, Macelo Martini; o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; o secretário do Turismo de Foz, André Alliana; o presidente do Visit Iguaçu, Felipe Gonzales; o diretor de Turismo do Parque Tecnológico de Itaipu, Yuri Benítez; Aline Teigao, também da Itaipu; e Adelio Demeterco, da empresa Cataratas do Iguaçu SA– além de outros integrantes da Gestão Integrada do Turismo de Foz.

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Os paranaenses também sugeriram que Foz do Iguaçu e Curitiba sejam incluídos como piloto para as políticas nacionais de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), aproveitando a relevância destes locais e a estrutura consolidada em ambas a cidades. “Colocamos a estrutura do Parque Tecnológico de Itaipu à disposição no sentido de transformar Foz e Curitiba em Destinos Turísticos Inteligentes, de forma pioneira no país”, disse o diretor da Setu Marcelo Martini.

Outra solicitação foi de apoio do Ministério para o levantamento conjunto das áreas de propriedade ou responsabilidade da União em Foz do Iguaçu e a construção emergencial de um plano de ocupação, que possa caminhar de forma integrada ao plano diretor da cidade e suas demandas de investimento externo.

MOVIMENTAÇÃO – Em 2022, o Parque Nacional do Iguaçu foi novamente o principal atrativo do Paraná, com 1.434.308 visitantes – número 118% maior do que o registrado em 2021 (655 mil). Criada em 1939, a unidade de conservação é um Patrimônio Mundial Natural classificado pela Unesco, tem quase 200 mil hectares e é a maior reserva remanescente de Mata Atlântica da região.

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Em 2022, o parque foi novamente concedido à iniciativa privada por mais 30 anos. O o estudo de potencial realizado pela União para o processo de licitação prevê investimento de R$ 500 milhões em novos atrativos. De acordo com este estudo, a estimativa é atingir um patamar de quatro milhões de visitantes até o final da concessão – mais que o dobro do atual.

OUTRAS DEMANDAS – A comitiva paranaense também sugeriu a criação de um fórum permanente, de caráter consultivo ao Mtur, com os principais destinos brasileiros para discussão de políticas públicas e fortalecimento do turismo no cenário nacional. “Muitas das demandas que temos em Foz, em Curitiba, ou no Litoral paranaense são semelhantes as de outros estados e regiões turísticas. Esse debate permanente pode ajudar a acelerar soluções que beneficiem a todos igualitariamente”, pontuou Marcio Nunes.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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