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Paraná quer receber unidade da Escola de Balé da Ópera de Paris

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O Paraná entrou na disputa com outros estados da Federação para receber uma unidade da tradicional Escola de Balé da Ópera de Paris, que pode ser incorporada ao Centro Cultural Teatro Guaíra. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, a secretária da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, e o diretor-presidente do Guaíra, Cleverson Cavalheiro, se reuniram nesta segunda-feira (06) em Paris, na França, com Jean-Yves Kaced, diretor de Desenvolvimento e Filantropia da companhia, e Pascal Riu, diretor-adjunto, para apresentar o Estado e as iniciativas culturais.

O objetivo do encontro é tentar viabilizar uma parceria com a Escola, que foi fundada por Louis XIV, tem mais de 350 anos de história e se apresenta periodicamente no tradicional Palais Garnier, para formação de talentos do Paraná e de todo o País. A Escola de Balé da Ópera de Paris está localizada em Nanterre e trabalha com formação de jovens dançarinos a partir dos 8 anos. O objetivo é que a escola esteja funcionando até 2025, ano em que será celebrado o Ano da França no Brasil e vice-versa. A disputa é com Rio de Janeiro e São Paulo.

O governador apresentou as características do Centro Cultural Teatro Guaíra, que reúne a Orquestra Sinfônica do Paraná, o Balé Teatro Guaíra, o G2 Cia de Dança e a Escola de Dança, todos mantidos pelo Governo do Estado e reconhecidos nacionalmente. A Escola de Dança Teatro Guaíra é o corpo artístico mais antigo do Teatro Guaíra, criada em abril de 1956. Seu objetivo é formar bailarinos. Ela tem mais de 100 alunos e é uma das únicas escolas de dança de caráter público do País.

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“O Paraná já tem ampla tradição na formação de talentos para o Balé Teatro Guaíra e outras companhias do País e do mundo. Além disso, o Centro Cultural Teatro Guaíra e a cidade de Curitiba são conhecidos por receber, dentro do circuito nacional, as maiores apresentações do País. O mundo da arte procura os palcos do Paraná. Queremos que a nossa Capital seja sede desse projeto grandioso”, afirmou Ratinho Junior. 

Ele também apresentou números do Guaíra em 2023. O centro cultural recebeu 378.671 pessoas no ano passado, média de mais de mil por dia, um recorde dos últimos dez anos. Até então, o maior público tinha sido registrado em 2014, com 332.516 pessoas. De acordo com a bilheteria, mais de 104 mil pessoas assistiram aos espetáculos dos corpos artísticos do próprio Guaíra e de eventos produzidos pela casa. Os eventos de produção externa, como shows e espetáculos de dança e teatro, atraíram 274.671 pessoas.

Além disso, o governador destacou os projetos de descentralização da cultura. “Nós concebemos um projeto chamado Guaíra Para Todos, levando esses corpos artísticos para pequenos municípios, escolas e praças, além de promover exposições itinerantes da nossa rede de museus, o que garante que a cultura estimule a formação de novos artistas. Queremos que essa nova parceria ajude a fomentar ainda mais essa iniciativa”, complementou.

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A secretária da Cultura disse que a reunião foi muito produtiva. “Conseguimos apresentar todos os projetos que estão em andamento no Paraná e de que maneira eles têm impactado positivamente o setor cultural. Essa parceria com a Escola de Balé da Ópera de Paris seria uma nova grande conquista. Estamos otimistas”, afirmou Luciana.

Também participaram do encontro Elietti de Souza Vilela, diretora-geral da Secretaria da Cultura, Áldice Lopes, diretor artístico do Guaíra, e Pedro Zacarias, chefe do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Paris.

POMPIDOU – Mais cedo, governador Ratinho Junior se reuniu com o presidente do Centro Georges Pompidou, Laurent Le Bon. Na reunião, eles selaram a parceria que iniciou em 2022 para a instalação de uma “antena” do museu, como são chamadas as suas filiais, em Foz do Iguaçu, na região Oeste, que será a primeira da América Latina. 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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