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Paraná propõe parceria com municípios no combate à corrupção durante o Cosud

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A iniciativa da Controladoria-Geral do Estado (CGE) de unir municípios em busca de controles internos mais efetivos foi levada ao encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), no Rio de Janeiro, da mesma forma que medidas adotadas para combate à irregularidades e corrupção. O encontro, que está em sua 7ª edição, reúne governadores e gestores dos sete estados. 

O controlador-geral do Paraná, Raul Siqueira, disse que até agora 150 prefeituras manifestaram interesse em participar do Controla Paraná, um fórum para debate e troca de experiências idealizado pela CGE. A intenção é formar uma rede de apoio mútuo no fortalecimento dos mecanismos de controle da gestão pública.

A ampla aderência à proposta por parte de prefeitos incentivou a CGE a levá-la ao conhecimento de outros estados para que possa ser replicada. A intenção é que todas as prefeituras tenham acesso ao que está sendo discutido e criado para combater à corrupção, garantindo a integridade da gestão em todas as esferas.

“Existem ferramentas que dão mais segurança às decisões dos gestores, quer no nível municipal, estadual ou federal. O grupo que está se estruturando receberá todo o apoio da CGE para treinamento e difusão de conhecimento quanto às atividades da Controladoria-Geral do Estado”, declarou Siqueira, que participou da reunião técnica com controladores-gerais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.

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Entre as ferramentas adotadas pelo governo paranaense e foram expostas no 7º encontro do Cosud estão o Programa de Integridade e Compliance. O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a adotar essa estratégia, já em uso pela iniciativa privada e por governos de países desenvolvidos.

O controlador-geral explicou que um dos pilares do compliance é o due diligence, que pode ser entendido como uma auditoria prévia, realizada para se evitar problemas futuros. Um exemplo citado por Siqueira é o procedimento executado nas nomeações em cargos de comissão, conforme o decreto 8.038, publicado em junho de 2021.

Desde então foram feitas mais de mil verificações e foram evitados problemas decorrentes de nomeações. “Sempre que há alguma suspeita ou identificação de possível irregularidade ou conflito de interesses, é dado o alerta. Porém, sempre respeitamos o direito à ampla defesa e a justificativas que podem ser aceitas ou não”, destacou o controlador-geral.

O mesmo procedimento é aplicado em empresas que queiram contratar com o Governo do Paraná, seja como fornecedor ou prestador de serviço. As diretrizes estão expostas no decreto 11.420, de junho do ano passado.

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“O Paraná, junto com outros estados da federação, é destaque em transparência pública, medidas de compliance, integridade, controle interno e corregedoria e pode auxiliar outros estados consorciados com as nossas práticas. O encontro do Cosud ajudou a ampliar a visão sobre os diferentes cenários e ampliamos as possibilidades de trabalhar em parceria para avançar cada vez mais numa gestão eficiente”, arrematou Siqueira.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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