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Paraná produzirá 323,7 mil toneladas de batatas nesta safra; colheita já chegou a 78% da área

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A segunda safra de batatas no Paraná se encontra com colheitas avançadas, alçando 78% da área de 11 mil hectares. A expectativa é de que sejam produzidas 323,7 mil toneladas. A análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 30 de junho a 6 de julho. O documento é elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Dos 2,4 mil hectares de batata a serem retirados do solo, 88% estão com um bom desempenho e 12% classificados com qualidade média. Quanto às fases das lavouras, 2% estão em germinação, enquanto 25% em desenvolvimento vegetativo, 21% em tuberização e 51% em maturação.

Nos núcleos regionais de Pato Branco e Guarapuava, que têm áreas, respectivamente, de 410 hectares e 3,8 mil hectares, a safra foi toda colhida. Os núcleos de Irati e União da Vitória atingiram 80% da área colhida e, Ponta Grossa, 85%. Em Curitiba, 63% do produto foi coletado. Campo Mourão e Cornélio Procópio têm campos de batatas em pleno desenvolvimento.

O preço médio semanal recebido pelos produtores de batata no Paraná na semana passada foi de R$ 130,98 pela saca de 50kg, uma redução de 11,3% frente aos R$ 147,71 do período anterior.

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MILHO – Com condições de clima favoráveis na última semana, a colheita da segunda safra de milho 2022/23 avançou e atingiu 3% da área total estimada de 2,4 milhões de hectares. A colheita concentra-se nas regiões Sul e Oeste do Estado. No campo, as lavouras apresentam condições estáveis quando comparadas à semana anterior. Da área a colher, 82% tem condição boa, 15% condição mediana e 3% tem condição ruim de desenvolvimento.

TRIGO E FEIJÃO – O plantio de trigo chegou a 96% da área estimada de 1,39 milhão de hectares. A projeção de área supera em 12% o semeado na safra anterior, mesmo depois de alguns produtores desistirem da cultura no último momento. De acordo com o Deral, as desistências ocorreram devido aos preços em queda no mercado interno.

Com uma área de 292 mil hectares plantados e uma estimativa de produção de cerca de 506 mil toneladas, a segunda safra de feijão já tem 90% da área colhida. Exceto pela região Sudoeste, que enfrentou alguns problemas pontuais devido a alguns dias de chuva, o restante do estado contou com clima seco, resultando em excelente qualidade do produto.

A comercialização já atingiu cerca de 55% da produção total estimada para esta segunda safra. Devido à época de grande oferta de feijão, o que é comum para este período, os preços do feijão tipo cores têm apresentado queda nas últimas semanas. Por outro lado, o feijão preto, cuja oferta é menor, tem registrado aumento nos preços recebidos pelos produtores.

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BOVINOCULTURA DE LEITE – A importação de lácteos tem sido uma das principais reclamações do setor leiteiro no País. De janeiro a maio de 2023, o Brasil registrou um aumento exponencial nas importações de derivados lácteos, quase triplicando em relação ao mesmo período de 2022, passando de 38.000 para 110.000 toneladas. Os principais países exportadores são a Argentina e o Uruguai, que conseguem vender seus produtos a preços significativamente mais baixos.

OVOS – Segundo a Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a produção de ovos de galinha no Brasil registrou alta de 2,6% em relação ao mesmo trimestre de 2022. No contexto de produção de ovos para incubação e consumo, o Paraná ocupa a segunda posição no ranking nacional, com produção de 101,703 milhões de dúzias.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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