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Paraná lidera produção de mandioca e é grande fornecedor do produto para mesa

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O Paraná é o principal produtor de mandioca com finalidade industrial no Brasil, mas também tem na mandioca de mesa, destinada ao consumo humano, um importante produto da olericultura. Juntas geraram cerca de R$ 3,1 bilhões de Valor Bruto de Produção (VBP), de acordo com os dados preliminares de 2022.

A análise sobre a cultura nos dois segmentos está no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 11 a 17 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

A mandioca industrial, destinada à produção de fécula e farinha, ocupou 126,4 mil hectares de terras paranaenses em 2022. Dali saíram 2,9 milhões de toneladas do produto, que geraram R$ 2,49 bilhões em VBP. Já foram colhidos cerca de 60% dos 136 mil hectares plantados na safra 2022/23, com possibilidade de alcançar 3,2 milhões de toneladas.

As condições climáticas têm favorecido esse trabalho, assim como o início do plantio do novo ciclo, que segue até meados de dezembro. A principal região produtora e onde se concentram as maiores indústrias do setor é o Noroeste paranaense.

A mandioca de mesa, também chamada de aipim, foi plantada em 19,6 mil hectares em 2022. Os números preliminares apontam um VBP de R$ 615,1 milhões provenientes da produção de 399,4 mil toneladas espalhadas em 19,6 mil hectares. Apesar de a produção se estender por pelo menos 376 municípios, a maior concentração está em Cerro Azul, Região Metropolitana de Curitiba.

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O aipim é o terceiro principal representante da olericultura paranaense, atrás da batata e do tomate, quando se analisa a renda bruta no campo. Nas Ceasas do Estado foram comercializadas 8,5 mil toneladas no ano passado, com movimentação de R$ 22,6 milhões. As lavouras paranaenses ofereceram 94,2 % do total.

TRIGO E MILHO – O boletim cita ainda que a colheita do trigo já começou no Estado atingindo 1% nesta semana, índice similar ao mesmo período no ano passado. Mas o volume de 25% em fase de maturação indica que o trabalho deverá seguir mais rapidamente, com maior disponibilidade de trigo em agosto.

A colheita do milho está mais avançada, chegando a 34% da área estimada de 2,4 milhões de hectares. Em volume, já foram disponibilizados ao mercado 4,76 milhões de toneladas, de um total previsto de 14 milhões de toneladas, recorde para uma segunda safra.

BOVINO E FRANGO – O documento registra também que o preço da arroba bovina tem recuado e é comercializada a R$ 221,20. Os principais motivos são a facilidade na aquisição e as escalas confortáveis nos abatedouros. Apesar disso, no atacado paranaense houve um acréscimo, com corte dianteiro passando a R$ 14,57 e o traseiro a R$ 20,78 o quilo.

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Sobre frangos, o registro é do aumento de 4,7% no abate no segundo trimestre de 2023, passando de 1,4 bilhão para 1,5 bilhão de cabeças em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro semestre foram 3,1 bilhões de cabeças, volume 4,8% superior ao mesmo semestre de 2022, quando foram 3 bilhões.

OVOS E MEL – A produção de ovos de galinha alcançou 1 bilhão de dúzias no segundo trimestre, segundo pesquisa do IBGE. O plantel de galinhas poedeiras ficou no mesmo patamar do primeiro trimestre. O Brasil alcançou 180.721.395 cabeças, enquanto o Paraná registrou 19.364.503.

O boletim destaca ainda a exportação de 14.903 toneladas de mel pelo Brasil durante o primeiro semestre, com faturamento de US$ 49,2 milhões. O Paraná ficou na quinta posição em exportação de mel natural, com 986 toneladas e faturamento de US$ 2,9 milhões.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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