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Paraná lidera lista de ecossistemas finalistas do Prêmio Nacional de Inovação

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O Paraná tem quatro dos nove finalistas no Prêmio Nacional de Inovação 2023, uma das iniciativas de reconhecimento neste área do país, promovida pelo Sebrae e Confederação Nacional da Indústria, com o patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Paraná lidera no segmento Ecossistemas de Inovação. Ao todo, são três categorias diferentes, com três finalistas cada. São eles, o Vale do Pinhão, de Curitiba, na categoria grande porte; o Sistema Regional de Inovação do Sudoeste do Paraná e o Centro de Inovação de Maringá, na categoria médio porte, e o Sistema Regional de Inovação do Norte Pioneiro, na categoria pequeno porte.

A premiação é voltada para empresas industriais, aos negócios de pequeno porte de todos os setores e aos ecossistemas de inovação de todo país. Os vencedores serão anunciados em 26 de setembro, no décimo Congresso Internacional de Inovação da Indústria.

O secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel, ressaltou a união dos setores e o fortalecimento da cultura da Inovação no Paraná. “O Estado é reconhecido por suas cidades inteligente, pela união de munícipios, do trabalho do setor público junto com privado e pelos empreendedores que buscam fazer a diferença”, afirma Rangel.

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O coordenador de Inovação da Pasta, Giles Balbinotti, destaca a política estadual nesta área e o trabalho da secretaria, criada em janeiro de 2023 pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, dentro da estratégia de fortalecimento dos ecossistemas. “Estamos trabalhando com todos os ecossistemas para que, juntos, façamos com que o Paraná seja o estado mais inovador do Brasil. De nove finalistas nas três categorias, quatro são do Paraná. Isso é gratificante para todos nós”, afirma Balbinoti. 

ECOSSISTEMAS – É um conjunto conectado de organizações, instituições e indivíduos que colaboram e interagem para promover a criação, desenvolvimento e implementação de novas ideias, produtos e serviços. Esse ecossistema estimula a inovação por meio da cooperação, compartilhamento de conhecimento, recursos e suporte financeiro, criando um ambiente propício para o crescimento econômico.

Em Curitiba, o Vale do Pinhão é uma referência nacional em ecossistemas. “Estar entre os finalistas do prêmio nacional representa que estamos no caminho certo para consolidação e fortalecimento do próprio ecossistema, que tem uma governança muito ativa, unindo o mercado, a academia, poder público e a sociedade civil”, afirma o presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Dario Paixão.

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No Norte Pioneiro, o Sistema Regional de Inovação (SRI) é destaque pela união dos munícipios menores, composto por 12 prefeituras: Andirá, Bandeirantes, Cambará, Carlópolis, Ibaiti, Jaboti, Jacarezinho, Joaquim Távora, Ribeirão Claro, Santo Antônio da Platina, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.  “É um motivo de orgulho levar o nome do Paraná e do Norte Pioneiro para o Brasil. Mas, acima de tudo, é um orgulho provar que os pequenos municípios podem mostrar inovação de qualidade”, comemora o professor Hugo Corrêa, presidente do SRI Norte Pioneiro.

Já a SRI Sudoeste é impulsionada por Pato Branco, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Palmas e Realeza, mas está sendo ampliada para conectar os 42 municípios da região. O presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste, Rogério Sidral, destacou o trabalho da Secretaria da Inovação na atuação dos ecossistemas. “O Governo do Paraná tem desempenhado um trabalho ímpar. Esperamos sair com a primeira colocação”, afirma Sidral.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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