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Paraná leva programa Parceiro da Escola e plataforma Leia Paraná a evento internacional

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O Governo do Paraná se destacou na 30ª edição da Bett Brasil — maior evento de inovação e tecnologia educacional da América Latina — ao apresentar, nesta terça e quarta-feira (29 e 30), políticas públicas que aliam gestão eficiente, modernização das escolas e uso estratégico da tecnologia. O evento segue até esta quinta (1º) em São Paulo (SP) com participação de mais de 28 países.

Um dos destaques da programação foi o painel Parcerias que transformam: como o Paraná está redefinindo a relação entre o Estado e a iniciativa privada na Educação, promovido no Espaço Educação Pública, com a participação do diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), João Luiz Giona Junior, e do procurador do Estado, Vinícius Klein. O debate foi mediado por César Cunha e teve como foco o programa Parceiro da Escola.

Outro momento relevante da participação paranaense foi o painel Bibliotecas digitais e Educação Pública: conheça o Leia Paraná, um caso de sucesso no fomento à leitura, realizado no mesmo espaço.

A apresentação reuniu a chefe do Departamento de Desenvolvimento Curricular da Seed-PR, Ane Carolina Chimanski; a coordenadora de Educação Digital, Lorena Pantaleão; e o gerente regional da Odilo, Frederico Faria. O painel abordou como a tecnologia pode ampliar o acesso à leitura e fortalecer políticas públicas por meio da biblioteca digital Leia Paraná, integrada ao currículo da rede estadual. Mais de 1 milhões de livros já foram lidos por estudantes com uso da plataforma.

“O objetivo da nossa fala é compartilhar a experiência do Paraná com um projeto de leitura voltado ao desenvolvimento da fluência leitora. Apresentamos como se deu a implementação do Leia Paraná, o contexto da rede no momento da decisão, os resultados já alcançados e o impacto direto na melhoria da aprendizagem dos estudantes”, destacou Ane Carolina Chimanski.

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Durante a apresentação, também foi citado o projeto Booktube, uma iniciativa criativa desenvolvida pelo Núcleo de Comunicação Social (NCS) da Seed-PR. A ação une literatura, trilhas sonoras e comunicação digital para promover o engajamento dos estudantes com os livros disponíveis na biblioteca digital. Por meio de vídeos curtos, trilhas temáticas e indicações lúdicas, o projeto contribui para despertar o interesse pela leitura entre os jovens de forma inovadora e acessível.

A presença ativa do Paraná na Bett solidifica o Estado como referência nacional em soluções educacionais inovadoras, inclusivas e sustentáveis. Com investimentos robustos em conectividade, inteligência artificial, modernização da infraestrutura escolar e programas internacionais como o Ganhando o Mundo – que leva alunos da rede para estudar em outros países – o governo tem priorizado ações estruturantes para elevar a qualidade do ensino público em todas as regiões.

“O Paraná foi convidado para apresentar o Parceiro da Escola justamente por ele ser um exemplo concreto de como a colaboração entre Estado e iniciativa privada pode resultar em benefícios reais para as comunidades escolares”, explicou o diretor-geral João Luiz Giona Junior.

“A Bett é um espaço estratégico, pois permite que nossas equipes conheçam as inovações mais recentes do mercado, mantenham-se atualizadas e estejam cada vez mais preparadas para transformar a realidade da educação pública”, completou.

PARCEIRO DA ESCOLA – Durante o painel, foram apresentados os resultados da fase piloto do programa e os próximos passos para sua expansão. Atualmente, o Parceiro da Escola está implantado em 82 colégios estaduais, distribuídos em 34 municípios. A proposta prevê que empresas especializadas assumam a gestão administrativa das unidades — incluindo infraestrutura, limpeza, segurança e serviços terceirizados — liberando os diretores escolares para focar integralmente no processo pedagógico e na aprendizagem dos estudantes.

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De acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, o modelo tem se mostrado eficaz na melhoria da ambiência escolar e da gestão educacional. “Estamos modernizando a forma de gerir as unidades escolares, com foco total na aprendizagem. O piloto foi bem-sucedido e a ampliação para outras 80 escolas mostra que estamos avançando com responsabilidade, diálogo com a comunidade e critérios técnicos claros”, afirmou.

A aprovação popular do programa reforça sua relevância: levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta que mais de 75% dos pais e responsáveis aprovam o novo modelo, com índices que chegam a 92% em algumas escolas. Os colégios Aníbal Khury Neto, em Curitiba, e Anita Canet, em São José dos Pinhais — primeiros a implementarem o projeto — seguem como referências, atualmente geridos pelos grupos educacionais Tom Educação e Apogeu, respectivamente.

Além do debate sobre parcerias e leitura digital, a Seed-PR também compartilhou outras frentes de inovação que vêm sendo adotadas no Estado. Entre elas, destacam-se os investimentos em laboratórios de informática, plataformas de aprendizagem com inteligência artificial, conectividade em sala de aula e a formação continuada de professores.

Fonte: Governo PR

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Universidades estaduais: pesquisadores estão entre os 10% mais influentes do mundo

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Dados atualizados do Índice Científico Alper Doger (AD) 2025 destacam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desse total, 197 pesquisadores estão em um grupo com 10% dos melhores cientistas do globo, o que indica a excelência e o reconhecimento internacional da pesquisa científica desenvolvida no Paraná, e consolida o Estado como um dos principais polos de produção de conhecimento do Brasil.

Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estão entre as principais referências em nível nacional, classificados nas posições 73 e 74, respectivamente. Doutores em Materiais Dentários, os pesquisadores contam com mais de duas décadas de trajetória acadêmica dedicada ao avanço científico em Odontologia, com contribuições reconhecidas internacionalmente.

Na avaliação do desempenho acadêmico institucional, as sete universidades ligadas ao Governo do Paraná estão classificadas na edição atual do índice AD. No recorte do ensino superior público, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) aparecem como a 16ª e a 20ª melhor do Brasil, nessa ordem. As duas estaduais também figuram no grupo das 30 melhores universidades da América Latina, ocupando as posições 20 e 25, o que demonstra o alto nível acadêmico e a relevância internacional das instituições paranaenses.

Somando 1.559 pesquisadores no ranking, a UEM e a UEL contam com 159 cientistas no grupo dos 10% mais bem avaliados do globo. Esse resultado equivale a 80,7% do total de pesquisadores da rede estadual de ensino superior nessa categoria. Entre os mais influentes do país está o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, na posição 94 da lista nacional. Ele atua na área das Ciências Biológicas, com pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, reforçando o impacto da ciência paranaense em desafios globais.

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Ainda de acordo com a avaliação de desempenho acadêmico das universidades públicas, a UEPG ocupa o 40º lugar do ranking nacional e 64º do continente latino-americano. Na sequência, as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 58 e 66 entre as brasileiras e nas posições 102 e 129 no grupo das instituições de ensino superior públicas da América Latina. Juntas, as três estaduais somam 930 pesquisadores entre os mais influentes no meio acadêmico.

Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) estão classificadas nas colocações 107 e 151 da lista nacional. No recorte da América Latina, as duas instituições aparecem nas posições 258 e 399, respectivamente. Com 282 pesquisadores classificados na lista dos mais bem avaliados, as duas estaduais também aparecem na lista de instituições jovens com até 30 anos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a produção científica paranaense tem alcançado resultados expressivos que refletem a qualidade e inovação das pesquisas. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.

Além das instituições ligadas ao sistema estadual, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Norte do Paraná (Unopar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e centros universitários paranaenses.

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METODOLOGIA – O Índice Científico AD é um sistema independente de classificação internacional que avalia pesquisadores e instituições com base em nove parâmetros, principalmente a quantidade de artigos publicados e de citações (totais e dos últimos seis anos). O ranking utiliza dados da plataforma Google Acadêmico, uma ferramenta de pesquisa especializada em conteúdo científico e acadêmico desenvolvida pela empresa multinacional de tecnologia norte-americana, a Google.

A pesquisa abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países de diferentes continentes, com atualizações frequentes para assegurar a precisão dos dados. As informações relativas ao Brasil consideram um conjunto de 95.460 cientistas e 643 instituições de pesquisa avaliadas pelo índice, sendo 535 universidades, das quais 253 são públicas e 282 são privadas. No recorte da América Latina o ranking classifica 2.215 instituições e 232.541 pesquisadores.

A metodologia inclui análises em 13 áreas do conhecimento: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.

Confira o desempenho das universidades estaduais do Paraná no Índice Científico Alper Doger 2025:

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Fonte: Governo PR

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