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Paraná já recebeu 19 cientistas ucranianos dentro do programa de acolhimento

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O Programa Paranaense de Acolhida aos Cientistas Ucranianos já recebeu 19 pesquisadores, sendo que os últimos quatro chegaram no mês de agosto. O programa é uma iniciativa do Governo do Paraná e é executado pela Fundação Araucária, com o apoio da Secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os cientistas estão distribuídos nas seguintes universidades: Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual de Londrina (UEL), PUC, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Instituto Federal do Paraná (IFPR) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Ivan Ostashchuk é um dos pesquisadores que chegou no Paraná em agosto. Ele vai desenvolver estudos junto ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). É professor no Instituto Nacional de Pedagogia e Educação da Drahomanov National Pedagogical University, em Kiev, capital da Ucrânia.

“Sou grato ao Paraná e ao programa que tem proporcionado aos cientistas ucranianos recomeçar a vida em um momento extremamente dramático de uma guerra que já dura 18 meses”, ressaltou.

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A pesquisadora Olena Tsvirko foi a terceira ucraniana a ser acolhida pela Unioeste. Ela desenvolverá suas atividades no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável (PGDRA) no câmpus Toledo. “A maneira pela qual fomos recepcionados foi muito importante para nos sentirmos acolhidos. Estou muito feliz por esta oportunidade de poder ficar distante da guerra e trabalhar na minha área de pesquisa”, disse.

Este edital é de fluxo contínuo e possui 50 bolsas disponíveis. Ele tem como prioridade apoiar financeiramente as Instituições Científicas e Tecnológicas e de Inovação (ICTs) paranaenses na acolhida de pesquisadores ucranianos para atuar na pós-graduação stricto sensu. A Fundação Araucária disponibilizou valor de R$ 18 milhões para a sua execução.

Esta ação conta com o apoio de instituições acadêmicas, governamentais e de diversos outros segmentos (internacionais e nacionais) que possuem o intuito e a missão de localizar os cientistas ucranianos para que tenham acesso, conheçam e sintam vontade em aderir ao programa.

“Esse programa tem impactado o sistema de ciência, tecnologia e inovação significativamente, pois os pesquisadores contribuem, dentre outras iniciativas, com os nossos programas de pós-graduação”, disse a coordenadora da Área Internacional da Fundação Araucária, Eliane Segati. “Essa troca de conhecimento pode ser identificada nas mais variadas áreas e resulta no desenvolvimento de pesquisas e projetos conjuntos, não só com as nossas universidades, mas também com a de outros países, fortalecendo as ações de internacionalização”.

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O tempo de duração dessas bolsas é de 24 meses e os cientistas que possuem mais de cinco anos de experiência em pesquisa (Bolsa categoria Pesquisador Visitante Especial 1) recebem R$ 10 mil/mês cada. Os pesquisadores que possuem menos de cinco anos de experiência recebem Bolsa categoria Pesquisador Visitante Especial 2, que é de R$ 5.500/mês cada.

Além disso, os pesquisadores também podem receber o auxílio complementar de R$ 1.000,00, por dependente abaixo de 18 anos e/ou ascendente acima de 60 anos. O limite deste auxílio é estabelecido em três complementos de R$ 1.000,00 para cada pesquisador selecionado.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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