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Paraná investe em ciência e tecnologia para alcançar cidades mais inteligentes

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O Governo do Estado apresentou nesta sexta-feira (24) ações de inovação para cidades inteligentes no Smart City Expo Curitiba 2023, evento que acontece desde a quarta-feira (22) na capital paranaense. Entre as iniciativas estão o Escritório de Projetos Executivos de Engenharia (Projetek) e o Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec), coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

O Separtec conta com o apoio da Secretaria da Fazenda (Sefa) para o credenciamento de ecossistemas de inovação com o objetivo de estimular a competitividade e aproximar as universidades, os centros de pesquisa e o setor produtivo empresarial. Atualmente, o Paraná reúne 18 iniciativas de parques, sendo oito em plena operação, cinco em fase de implantação e outros cinco em processo de planejamento.

Para o coordenador do Separtec na Sefa, José Maurino Oliveira Martins, os parques tecnológicos são essenciais no processo de desenvolvimento regional sustentável. “A ciência e a tecnologia podem ser grandes aliadas na melhoria da infraestrutura, transformação de centros urbanos em espaços mais eficientes, melhoria da segurança, configuração de espaços de aprendizagem e aceleração de empreendimentos intensivos em tecnologia”, salientou.

Nesse contexto, as cidades inteligentes representam ambientes propícios para a inovação e a atração de investimentos.

OBRAS PÚBLICAS – Já o Projetek atende demandas de obras públicas de municípios com até 30 mil habitantes, nas regiões onde estão os campi das universidades estaduais. O intuito é utilizar os ativos tecnológicos paranaenses em benefício da população, com impacto na melhoria contínua dos serviços públicos e da infraestrutura urbana e obras públicas. Entre diferentes edificações e obras, os serviços incluem a construção de creches, escolas e postos de saúde e a drenagem e pavimentação de ruas.

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O coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, destacou a adoção de recursos tecnológicos para responder de forma eficiente as demandas dos municípios. “Nesse cenário de inovação, as cidades inteligentes assumem compromissos com o desenvolvimento sustentável e buscam qualidade de vida para a população, sem perder de vista uma gestão participativa. A partir de tecnologias digitais e disruptivas, é possível alinhar os avanços tecnológicos com aspectos sociais, ambientais e econômicos”, afirmou.

Os escritórios acadêmicos, utilizam tecnologia BIM (sigla em inglês para Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução livre). Essa metodologia consiste em um conjunto de técnicas e processos, que possibilita a atuação simultânea e colaborativa das áreas envolvidas nos projetos de edificações e instalações. O intuito é executar as obras em tempo hábil e evitar gastos extras para os cofres públicos municipais.

As unidades do Projetek estão localizadas nas agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni), instaladas nas universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

FUNDO PARANÁ – Cidades inteligentes também é uma das áreas prioritárias para aplicação de recursos do Fundo Paraná, uma dotação administrada pela Seti, exclusiva para o financiamento de ações de ciência, tecnologia, inovação e extensão universitária em todo o território estadual. Para o governo, pensar as cidades como organizações inteligentes se desdobra em múltiplas soluções inovadoras e oportunidades de novos negócios e geração de trabalho, emprego e renda.

ROBÓTICA – Uma das atrações do estande do Governo do Estado no Smart City Expo 2023 é o Robotbox, um kit de robótica de baixo custo, desenvolvido pelo Clube da Robótica, startup incubada na UEPG, que prepara crianças e pré-adolescentes para as tecnologias do futuro, aplicando conceitos de matemática, física e ciências a projetos de robótica.

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Segundo o CEO da empresa, Evandro Kaafka, o kit é composto por um livro didático e um conjunto de peças e componentes eletrônicos para montar um experimento. “A ideia é desenvolver materiais didáticos para estudantes do Ensino Fundamental 1, trazendo uma proposta lúdica para que as crianças desenvolvam a criatividade e solucionem desafios, usando a robótica”, explicou.

Com mais de 20 volumes, o Robotbox é composto por um livro didático e um conjunto de peças e componentes eletrônicos para montar um experimento. Atualmente, o Clube da Robótica atende nove escolas das cidades de Ponta Grossa, Guarapuava, Marechal Cândido Rondon e Imbituva, no Interior do Paraná; e Bastos, no interior de São Paulo. O Ensino Fundamental 1 corresponde às séries de 1º ao 5º ano e à faixa etária de 6 a 10 anos de idade.

SMART CITY – O Smart City Expo Curitiba faz parte de uma rede mundial de eventos, originada no Smart City Expo World Congress, promovido anualmente pela Fira Barcelona. No ano passado, a edição brasileira reuniu 10,2 mil pessoas de 30 nacionalidades, além de 95 palestrantes de 10 países e representantes de 50 empresas, que geraram cerca de R$ 40 milhões em potencial de negócios. Em 2023, a expectativa de público gira em torno de 15 mil participantes, entre congressistas e visitantes.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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