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Paraná institui governança de agências de inovação no Sudoeste e Litoral do Estado

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O Governo do Estado formalizou a governança da Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni) nos câmpus das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar) de Francisco Beltrão e Paranaguá, nas regiões Sudoeste e Litoral. Os comitês de gestão serão responsáveis pela prospecção local e regional de projetos inovadores com potencial de mercado.

A Ageuni é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do (Seti), com amparo no Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade. Ao todo, são nove agências cobrindo todas as regiões do território paranaense.

O comitê gestor representa o setor produtivo empresarial e os municípios (prefeituras e associações municipais). A prioridade é a viabilização de projetos nas áreas de agricultura e agronegócio, biotecnologia e saúde, energias inteligentes, cidades inteligentes, educação, sociedade e economia. As ações também devem favorecer a transformação digital e o desenvolvimento sustentável.

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Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, a Ageuni é a porta de entrada para demandas das diferentes regiões do Estado, com nove governanças cobrindo as diferentes regiões para atender as necessidades que demandam soluções do sistema estadual de ciência e tecnologia. “Queremos ampliar as conexões das instituições de ciência e tecnologia com a sociedade”, afirma.

JURISDIÇÃO – Cada agência é vinculada a uma universidade estadual, como estratégia de atuação descentralizada e utilização das estruturas acadêmicas das instituições de ensino superior ligadas ao Estado, para atender demandas locais e regionais. A Ageuni da Unioeste em Francisco Beltrão atende mais de 40 cidades do Sudoeste e a da Unespar, em Paranaguá, abrange os municípios do Litoral, do Sul e da Região Metropolitana de Curitiba.

As outras agências estão localizadas em câmpus universitários de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Cascavel (Unioeste), Guarapuava (Unicentro), Jacarezinho (UENP) e Campo Mourão (Unespar).

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GOVERNANÇA – Os comitês de gestão da Ageuni são compostos pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep); Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio); Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR); Associação de Municípios do Paraná (AMP); e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

No âmbito do Poder Executivo, além da Seti e das setes instituições estaduais de ensino superior, a governança é exercida pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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