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Paraná Festivais é apresentado no Smart City como iniciativa inovadora na área da cultura

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O Programa Paraná Festivais, que teve seu edital lançado recentemente pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (SEEC), foi apresentado nesta quarta-feira (26) aos participantes do Smart City Expo Curitiba 2025, maior evento de cidades inteligentes das Américas. O programa, que conta com a parceria da Hotmilk – ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, busca fortalecer festivais e mostras da economia cultural paranaense por meio de capacitação, mentorias e fomento financeiro.

“O edital Paraná Festivais é uma iniciativa inovadora e vai apoiar festivais e mostras de natureza artístico-culturais regionais, no território paranaense”, explicou o diretor de Fomento da SEEC, André Avelino, que apresentou o programa ao lado de Fernanda Schulte, gerente de Projetos da Hotmilk. Avelino disse que terão apoio projetos que promovam a circulação e o intercâmbio de artistas e obras, de caráter competitivo ou não, que componham uma seleção da produção de uma ou mais linguagens artísticas, e que possam conter em sua programação paralela mostras itinerantes, seminários, oficinas, feiras e palestras.

O edital já passou pela etapa de consulta pública, momento em que a proposta foi apresentada à sociedade. O resultado foi um acréscimo nos valores, que inicialmente eram de R$ 5 milhões para R$ 8,75 milhões.

No total, houve 544 inscrições de projetos com 539 proponentes, já que os agentes culturais puderam inscrever mais de uma proposta. Na distribuição por municípios, 194 projetos são de Curitiba e 345 das demais regiões do Estado, o que demonstra a descentralização do programa. Já na diferenciação de linguagens, 180 projetos foram inscritos na categoria musical, 64 de teatro, 52 de artes visuais, 51 de cinema, 50 de dança e 147 em outras categorias.

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São três categorias orçamentárias em que 53 projetos serão contemplados: Categoria Pinhão, com 20 vagas destinadas a festivais inéditos ou que tiveram até uma edição – R$ 5 mil para bolsa ao agente cultural proponente da iniciativa participar do programa; Categoria Pinha, com 25 vagas destinadas a festivais que tiverem entre 2 e 12 edições – R$ 250 mil para o agente cultural produzir a próxima edição do festival, conforme proposta, e Categoria Araucária, com oito vagas destinadas a festivais com mais de 13 edições – R$ 300 mil para o agente cultural em reconhecimento aos festivais consolidados.

PILARES – André Avelino disse que hoje a secretaria estadual da Cultura se apoia em quatro pilares. O primeiro é a gestão participativa, com a escuta da sociedade por meio de ciclos de diálogos. “O diálogo é necessário para desenvolver a cidadania cultural, que é o segundo fundamento da SEEC, pois visa o acesso e a inclusão de todos os públicos que queiram participar dos programas e projetos culturais”, explicou. O terceiro eixo, disse ele, é a acupuntura cultural, fundamental para a transformação das localidades através de políticas públicas culturais.

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O quarto pilar foi destacado por Avelino e se refere à parceria com a Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR para impulsionar os festivais paranaenses, permitindo que alcancem maior sustentabilidade econômica e visibilidade nacional e internacional.

“A Secretaria da Cultura do Paraná hoje é uma gestão inovadora. Esse último pilar é a diplomacia e a cooperação. Hoje, com a PUC Paraná, desenvolvemos um ecossistema voltado para festivais do Paraná, para que sejam vistos pelo mundo e que o mundo venha ver os nossos festivais também”, afirmou.

INOVAÇÃO – Na apresentação no Smart City, Fernanda Schultz, gerente de Projetos da Hotmilk, falou sobre conceito de ecossistema aplicado ao setor cultural e sua relevância para a estruturação do Paraná Festivais. “Ecossistema é um ambiente propício para a troca de experiências e desenvolvimento de negócios. E é isso que vamos fazer dentro do Programa Paraná Festivais”, destacou. “A iniciativa busca criar uma base sólida para que os festivais se tornem sustentáveis, não apenas do ponto de vista de público, mas também econômico.”

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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