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Paraná é o quarto estado com mais estudantes universitários do Brasil, aponta Censo

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O Paraná está na quarta colocação nacional e segue na liderança na Região Sul em números absolutos de universitários matriculados em cursos de graduação, nas modalidades presenciais e de ensino a distância (EAD). Ao todo, são 687,5 mil alunos em instituições de ensino superior públicas e privadas. A informação está no Censo da Educação Superior, edição de 2023, divulgada quinta-feira (3), pelo Ministério da Educação (MEC). Considerando somente os cursos presenciais, o Paraná soma 306,8 mil alunos universitários.

Em todo o país, no ano passado, o MEC contabilizou 9,9 milhões de alunos matriculados em cursos de nível superior, sendo 5 milhões na modalidade presencial. O Sul concentra 1,7 milhão estudantes, o que corresponde a 17,4% do total de universitários brasileiros. Desse total, 741.394 alunos dos três estados estudam em cursos presenciais de graduação, entre bacharelados, licenciaturas e de tecnologias. O Paraná fica atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, respectivamente.

As universidades ligadas ao Governo do Paraná contribuem de maneira significativa para colocar o Estado nessa posição de destaque nacional. Juntas, as sete instituições estaduais contam, atualmente, com 69.300 alunos matriculados, sendo 62.979 em cursos presenciais. De acordo com dados da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) as estaduais ofertam 19.030 vagas anuais para 438 cursos, em Curitiba e em outros 28 municípios do interior paranaense.

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Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, o desempenho da educação superior tem impacto direto no desenvolvimento social e econômico local e regional.

“O Paraná é o estado que tem o maior número de matrículas na região Sul e, certamente, o Sistema Estadual de Ensino Superior contribui para esse resultado”, afirma. “Atualmente, não só o sistema estadual, mas também o sistema federal, enfrentam um desafio para redimensionar as ofertas de cursos e vagas, e revitalizar o processo pedagógico para que possamos cada vez mais atrair, reter e formar os estudantes”.

Segundo os indicadores do censo do ano passado, ao todo, 368.290 professores atuaram na educação superior do Brasil, sendo 181.657 na rede pública. Desse total, 130.244 docentes têm título de doutorado. As estaduais do Paraná contam com 7.626 professores, dos quais 5.650 são doutores, número que equivale a 72,8% do quadro de docentes.

ACESSO – No ano passado, o Paraná saltou de 54,9% para 59,7% na proporção de concluintes do ensino médio inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além de medir o desempenho dos estudantes ao final da educação básica, o Enem é usado como critério de seleção para o ingresso no ensino superior e acesso a programas de bolsas-auxílio e financiamentos estudantis, com impacto direto nos resultados da educação superior brasileira.

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INVESTIMENTO O Governo do Paraná investe, anualmente, mais de R$ 4 bilhões para manter o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Esse montante vem sendo ampliado a cada exercício. Em 2024, para além do orçamento das universidades, o Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, administrado pela Seti, conta com R$ 708,9 milhões para financiar programas e projetos estratégicos das instituições de ensino superior e de pesquisas científicas e tecnológicas. Esse valor é 37% superior aos R$ 517 milhões de 2023.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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