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Paraná defende integração ainda maior das forças de segurança do Sul e São Paulo

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Com o objetivo de discutir os rumos da integração dos estados, o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, participou nesta semana do II Encontro entre Secretários da Segurança Pública do Sul (SULMaSSP), em São Paulo. O encontro, que contou com a participação de secretários, delegados-gerais, comandantes-gerais das polícias militares, além de coordenadores dos Centros Integrados de Comando e Controle dos cinco estados, também teve uma mesa de debates no Anfiteatro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

A proposta do encontro é dar continuidade em ações conjuntas para a redução da criminalidade. O primeiro encontro, promovido em Curitiba, marcou o início dos trabalhos mais intensos de cooperação entre os estados. Na época, as forças policiais elaboraram um diagnóstico destacando as principais dificuldades enfrentadas pelas forças públicas no combate ao crime e estabeleceram diretrizes para as atuações integradas, que basearam a elaboração da minuta do termo pelos setores técnicos das pastas.

De acordo com Teixeira, desde que houve o primeiro contato entre os estados, o principal objetivo sempre foi ir além das operações. “Percebemos problemas comuns para esses estados. Agora iniciamos o planejamento pelas polícias civil e militar de atuação mais intensa, e já realizamos operações ostensivas e de inteligência, com resultados significativos. O nosso objetivo é a integração para que consigamos chegar num modelo que busca atender os anseios de toda segurança pública”, explicou.

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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também destacou a importância do SULMaSSP. Ele disse que as forças de segurança dos estados presentes vão elaborar uma análise sobre as principais dificuldades que as polícias continuam enfrentando no combate ao crime organizado e à criminalidade em geral. “Buscamos soluções em conjunto para combater de maneira orquestrada o avanço do crime nas divisas e fronteiras”, disse. 

PROPOSTAS – O II SULMaSSP elaborou três principais propostas no combate ao crime organizado. Uma delas é a alteração da Lei 7.560/86 (Funad), para que sejam repassados aos estados de 50 a 70% dos recursos apreendidos derivados do crime organizado, em especial o tráfico de drogas. A proposta é que o repasse seja fundo a fundo, com emprego no aprimoramento das ações de segurança.

Já o segundo documento elaborado é a manifestação de apoio ao PL 6.579/13, que prevê alterações nas chamadas saídas temporárias. O terceiro é a Carta SULMaSSP de Defesa das Vítimas e da Sociedade apresentada aos parlamentares para reforçar o debate de segurança pública e política criminal no Brasil, através da produção dos 12 grupos de trabalho criados a partir deste segundo encontro.

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A edição também trouxe uma novidade com a inclusão das polícias técnico-científicas e dos secretários da Administração Penitenciária dos estados envolvidos, além da presença dos parlamentares e outras autoridades.

Com o acordo oficializado será possível a execução do intercâmbio de dados e de conhecimentos relacionados à inteligência policial e a interesses operacionais na área da segurança pública, a cooperação tecnológica e a estruturação de operações conjuntas entre as polícias. As medidas serão facilitadas por meio da criação de um canal permanente de comunicação entre os estados.

PRIMEIRA OPERAÇÃO – Depois do primeiro encontro, em março, já houve uma grande operação entre as forças de segurança dos estados, com pontos de bloqueios na divisa entre os estados; patrulhamento em rodovias; patrulhamento e abordagens a veículos e pessoas; identificação e monitoramento de possíveis infratores; patrulhamento marítimo; abordagem de embarcações; patrulhamento aéreo; patrulhamento ambiental; e ações de repressão qualificada.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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