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Paraná conquista primeiro e segundo lugares em concurso nacional de ouvidorias públicas

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A atenção dada pelo Governo do Paraná ao contato com o cidadão resultou em duas premiações no VI Concurso de Boas Práticas da Rede Nacional de Ouvidorias. A Controladoria-Geral do Estado inscreveu, em categorias diferente, as medidas de proteção ao denunciante, que conquistou o primeiro lugar, e o Programa CGE Itinerante, que foi classificado em segundo lugar.

O resultado foi divulgado esta semana pela Controladoria-Geral da União, promotora do concurso. O prêmio foi criado para estimular, reconhecer e premiar iniciativas públicas em todos os níveis da federação. “As conquistas alcançadas pela CGE são decorrência do trabalho dos servidores e da visão do governador Carlos Massa Ratinho Júnior em aprimorar o atendimento à população”, afirmou a controladora-geral do Estado, Luciana Silva.

As experiências bem-sucedidas foram executadas durante a gestão de Raul Siqueira, que antecedeu Luciana Silva na CGE. “Reconhecemos o trabalho desenvolvido na gestão anterior, que será base e inspiração para novas conquistas”, declarou a atual controladora-geral do Estado. Luciana assumiu a CGE no início deste mês.

O primeiro lugar foi para o sistema de proteção a quem denuncia irregularidades e condutas incompatíveis com o bom serviço público. A iniciativa venceu na Categoria Promoção de Mecanismos de Tratamento de Manifestação e de Proteção ao Denunciante de Boa-Fé, que promove mecanismos de proteção previstos para o denunciante, além de inovações legislativas.

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No Paraná, a Ouvidoria-Geral organizou um núcleo de inteligência, formado por servidores que avaliam todas as denúncias, possível corrupção, desvio de conduta, assédio moral e sexual ou qualquer denúncia que necessite de atenção e providência imediata dos gestores. Com isso, constatou-se a necessidade de aumentar a proteção ao denunciante, consolidada no decreto 7.791/2021.

O documento, entre outras regulamentações, estabelece formas de proteção à identidade do denunciante, possibilitando autorização temporária para teletrabalho ou transferência de ambiente laboral. Toda pessoa que registrar manifestação na Ouvidoria pode escolher em ser identificado, ser anônimo, ou ter a identidade sob sigilo. A inovação está no último caso em que o nome do denunciante é preservado na tramitação da denúncia.

POPULAÇÃO – Na categoria Fomento à Participação e ao Controle Social pelas Populações em Situação de Vulnerabilidade, o Programa CGE Itinerante ficou em segunda colocação. A ação inscrita foi a pesquisa com pais de alunos e comunidade escolar sobre a distribuição do Kit Merenda a famílias de estudantes durante a pandemia de covid-19.

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A equipe do CGE Itinerante entrevistou 1.411 pessoas entre junho de 2020 e maio de 2021, em 35 colégios estaduais de 21 cidades, incluindo Curitiba e região, Londrina, Litoral e Campos Gerais. Dessa forma, consolidou uma amostragem que serviu para orientar a população no recebimento do benefício e o Estado na melhoria do serviço.

Nesta categoria, foram premiadas boas práticas que promovessem o aprimoramento do controle social, a ampliação de espaços e canais de participação social na gestão e a melhoria na prestação de serviços públicos. Este trabalho é desenvolvido pelas coordenadorias de Transparência e Controle Social e de Ouvidoria, ambas da CGE.

Os critérios usados pela comissão julgadora foram: criatividade e inovação; custo-benefício; impactos da iniciativa/contribuição para a efetividade; simplicidade e replicabilidade. Todos os membros da comissão eram servidores ou empregados de ouvidorias públicas, com conhecimento acerca do tema.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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