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Paraná avança com concessões em várias áreas para melhorar a infraestrutura

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (23), em São Paulo, de uma conferência promovida pelo banco Santander e destacou o avanço das concessões para a transformar a infraestrutura do Estado. No evento, que teve a participação dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas Gerais, Romeu Zema, Ratinho Junior lembrou que o Paraná já teve êxito na desestatização da Copel Telecom, na transformação da Copel em uma corporação e leva agora, para a Bolsa de Valores (B3), o primeiro lote das concessões rodoviárias.

A conferência do Santander marca uma agenda cheia do governador paranaense com empresários e investidores para destacar o bom momento do Paraná nessa área. Na terça-feira (22), ele participou do seminário “Paraná em perspectiva: desafios e oportunidades”, promovido pela Gazeta do Povo em Curitiba. Na manhã desta quarta, Ratinho Junior esteve no evento “Paraná em Foco”, também na capital paulista, realizado pela Editora Globo e pelo jornal Valor Econômico.

A oferta pública das ações da Copel, que deve arrecadar até R$ 5,2 bilhões, encerrou no último dia 14 com o toque da campainha na B3. O movimento, explicou Ratinho Junior, busca tornar a empresa paranaense mais competitiva no mercado de energia nacional. Atualmente, a Copel é a quinta maior companhia energética do País, mas agora poderá figurar entre as três maiores do setor.

“Com essa transformação e o fim das amarras políticas, a Copel tem mais condições em melhorar sua posição no mercado de energia nacional. É uma companhia muito eficiente, que lidera diversos projetos no Paraná e que agora poderá se posicionar de forma mais atrativa nacionalmente”, disse.

Além da Copel, a Sanepar também iniciou um movimento de concessão, mas pelo modelo de parceria público-privada (PPP). A primeira PPP da companhia foi consolidada em julho deste ano e prevê investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão em esgotamento sanitário em 16 municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral do Estado.

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Novas PPPs estão previstas para serem realizadas pela Sanepar, para ampliar os índices de saneamento no Estado. Elas devem abranger 195 municípios com serviços de coleta e tratamento de esgoto para 90% da população até 2033. Em todas essas cidades, a Sanepar já cumpre a meta de abastecimento de água para 100% da população urbana. A estimativa de investimentos é em torno de R$ 4,7 bilhões durante todo o período das concessões.

“Os municípios onde a Sanepar atua já têm índices semelhantes ao de países de primeiro mundo, mas ainda é necessário avançar. Queremos atingir as metas previstas no Marco Legal de Saneamento em menos de 10 anos”, ressaltou o governador.

INFRAESTRUTURA – O governador destacou que as maiores parcerias previstas do Estado com a iniciativa privada estão ligadas à infraestrutura. Apenas no pacote de concessões rodoviárias, a expectativa é de R$ 50 bilhões. Serão leiloados mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais divididos em seis lotes. O primeiro deles, com 473 quilômetros de estradas na região de Curitiba, vai a disputa na Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira (25).

“Estamos ansiosos por esta concessão, que vai dar início a um ambicioso programa de modernização das rodovias do Paraná. É um movimento fundamental para consolidar o Paraná como um hub logístico regional, dando eficiência ao escoamento da produção agrícola e mais segurança ao transporte rodoviário”, disse.

Fruto de uma discussão que envolveu o setor produtivo e a sociedade civil, o modelo de concessões foi construído aliando garantia de preço justo na tarifa de pedágio, garantias de investimentos nos trechos e contratos atraentes aos investidores.

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A modelagem prevê que o vencedor de cada lote seja aquele que oferecer o menor preço de pedágio aos motoristas. De início, o valor máximo estipulado para o primeiro lote é de R$ 0,10673, por exemplo, o que já é 47,3% mais baixo do que a tarifa média do antigo Anel de Integração, praticado até 2021. Além disso, o edital prevê aportes financeiros caso os descontos oferecidos sejam superiores a 18%, o que garante que os vencedores tenham capacidade financeira para cumprir o acordado.

Do ponto de vista das empresas ou dos consórcios participantes das concorrências, os editais foram feitos agrupando trechos de rodovias estaduais e federais para garantir a atratividade para os investidores. Os contratos também contam com garantias regulatórias para tornar os contratos mais previsíveis e seguros aos investidores, evitando judicialização, com resoluções administrativas para mediação de controvérsias e mecanismos de proteção cambial, por exemplo.

Nos outros modais, o Estado tem o projeto da Nova Ferroeste, um corredor de 1,5 mil quilômetros entre o Porto de Paranaguá e Maracaju, no Mato Grosso do Sul, que está na fase de licenciamento.

Na ponta da cadeia logística, o Governo do Estado também vem conduzindo um programa de concessões de áreas que vão ampliar a capacidade de movimentação de cargas. Foram quatro áreas portuárias concedidas à iniciativa privada desde 2019 e outras duas áreas previstas para serem disputadas ainda este ano.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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