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Para Ratinho Junior, formalização do Cosud fortalece administrações do Sul e Sudeste

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Após o evento de abertura oficial do encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) em Belo Horizonte os governadores do Paraná (Ratinho Junior), Santa Catarina (Jorginho Melo), Minas Gerais (Romeu Zema), Rio de Janeiro (Claudio Castro), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite) e Espírito Santo (Renato Casagrande), além de representantes do Governo de São Paulo, tiveram uma reunião fechada para aprofundar assuntos comuns aos sete estados.

Depois do encontro, o governador Ratinho Junior disse em entrevista coletiva que vai dialogar com os deputados estaduais nos próximos dias para aprovar um projeto de lei que regulamente o relacionamento com o grupo.

Pelo protocolo de formalização, os estados devem encaminhar projetos que amparem a integração entre os estados, que se dará com a criação de uma Assembleia Geral, uma Presidência, e uma Secretaria Executiva, além de câmaras temáticas e uma estrutura representativa em Brasília, para deliberar sobre ações de desenvolvimento social, planejamento, saúde, desburocratização, inovação, cultura, educação, infraestrutura, meio ambiente, agricultura, segurança pública, entre outros.

Segundo ele, a formalização do grupo, que já realiza encontros desde 2019, deverá fortalecer a posição dos estados perante a União, principalmente com relação a temas nacionais, como a reforma tributária, além de trazer benefícios para a gestão pública dos estados membros.

“Com a saída do Cosud da informalidade, os governadores passam a ter a responsabilidade de levar os projetos de leis estaduais para serem discutidos e passarem pelo crivo das Assembleias Legislativas”, disse. “Isso cria uma oportunidade para que possamos debater os temas de interesse regional de forma propositiva e, assim, fortalecer o País”.

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Segundo o governador, a intenção é que os executivos discutam e encaminhem pautas ao Congresso Nacional de forma conjunta, demonstrando mais força. Uma delas, que interessa a todos os estados envolvidos, é a criação de fundos de desenvolvimento regional.

“O Sul e o Sudeste são as únicas regiões do Brasil que não possuem fundos de desenvolvimento regional, cuja criação pode nos auxiliar a atuar em cima das necessidades das regiões mais carentes dos estados”, argumentou Ratinho Junior, citando a possibilidade de que os estados também realizem compras compartilhadas para a redução de custos de insumos, a exemplo de situações que ocorreram durante a pandemia de Covid-19.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Fundo Sul já foi protocolada na Câmara, sob o número 27/2023. A proposta já recebeu posição favorável por parte do G7, grupo formado pelas principais entidades do setor produtivo paranaense, assim como de grupos empresariais e sociedade civil organizada dos três estados.

O governador também disse que não há posicionamento antagônico do Cosud em relação à União, mas uma postura colaborativa. “O Cosud não discute ideologia, mas metodologia. Ele foi criado para que possamos trocar experiências de sucesso entre os estados e assim melhorar a gestão pública. Todos somos favoráveis à reforma tributária, por exemplo, e assim que o texto estiver fechado poderemos contribuir para que a proposta seja a melhor para o Brasil e os nossos estados”, concluiu.

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Recentemente, no Fórum de Governadores, foram discutidas as propostas de emenda à Constituição que tratam da reforma, a 110/2019 (Senado Federal) e a 45/2019 (Câmara dos Deputados), abordando os obstáculos a serem enfrentados e os pontos de consenso, como a mudança da tributação do ICMS da origem para o destino, a ampliação da base de cálculo e a autonomia para a promoção de políticas públicas de desenvolvimento local. Os estados ainda analisam os pontos das propostas.

COSUD – O Consórcio de Integração Sul e Sudeste foi criado em Minas Gerais em março de 2019. Desde então, os chefes do Executivo promovem ampla discussão sobre pautas estratégicas para o desenvolvimento das regiões. Com oito reuniões realizadas, todos os estados do Sul e Sudeste já sediaram pelo menos uma vez as atividades do Cosud. as duas regiões concentram 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e quase 120 milhões de habitantes.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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