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Para divulgar o RenovaPR, IDR-Paraná promove Semana das Energias Renováveis

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Para incentivar a busca de alternativas para geração própria de energia elétrica, o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater), em parceria com instituições financeiras e diversas entidades, promove a segunda edição da Semana das Energias Renováveis, de 26 a 30 de junho.

O objetivo é sensibilizar e mobilizar produtores rurais, agroindústrias, empresas integradoras e cooperativas agropecuárias a aderirem ao RenovaPR, programa do Estado que facilita a instalação de sistemas de energia foltovoltaica e biogás/biometano.

Ao longo da semana serão realizadas reuniões técnicas em diferentes locais, com a apresentação de casos de sucesso e demonstração das vantagens dos sistemas de geração própria de energia. Representantes de agentes financeiros, empresas e do IDR-Paraná estão unidos em uma força-tarefa para divulgar essas novas tecnologias junto aos produtores rurais.

De acordo com o coordenador do programa, Herlon Goelzer de Almeida, esta semana foi escolhida porque coincide com o anúncio do Plano Safra, do governo federal. “Queremos que aqueles agricultores que ainda não possuem sistema para geração própria de energia aproveitem este mutirão que estamos organizando para se informar sobre o RenovaPR. A partir de julho o governo federal deve disponibilizar recursos financeiros e será uma boa oportunidade”, afirma.

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O RenovaPR é uma iniciativa voltada aos produtores interessados tanto na instalação de unidades solar fotovoltaicas quanto de biodigestores que transformam a biomassa em energia. Para dar andamento ao projeto, o produtor precisa buscar informação nos escritórios do IDR-Paraná.

Após 22 meses da sua criação, são R$ 1,1 bilhão liberados em 5.812 projetos acatados pelo IDR-Paraná, sendo 5.768 de energia solar e 44 de biogás e biometano. O programa também impulsionou a geração própria de energia no Estado e colocou o Paraná na 2º em segundo lugar no Brasil em geração distribuída no meio rural. com uma potência instalada de 560 MegaWatts (MW), atrás apenas do estado de Minas Girais, que tem 668 MW de capacidade. Também posicionou o estado em 4º lugar no âmbito geral.

Os sistemas de Geração Distribuída já estão presentes nos 399 municípios paranaenses e somam potência instalada de 2 GigaWatts (GW), o equivalente a 9,5% de tudo o que é produzido no Brasil. 

Almeida conta que, em geral, o tempo de retorno sobre o capital investido em energia solar é de 42 meses. Já para o biogás é de 6 a 12 meses para a geração térmica e em até 48 meses para geração de energia elétrica. Ele lembra ainda que, como as linhas de crédito rural são de 60 a 120 meses, com média de 72 meses, o retorno sobre o capital investido é conseguido muito antes do vencimento dos prazos dos financiamentos.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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