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Orquestra Sinfônica volta ao MON no sábado para concerto com clássico de Mozart

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A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) retorna ao vão-livre do Museu Oscar Niemeyer (MON) neste sábado (5), às 16 horas, para a segunda apresentação da série “OSP no Museu Oscar Niemeyer – Mostly Mozart”. O concerto de estreia da série, em fevereiro, foi regido por Roberto Tibiriçá, diretor musical e regente titular da OSP, e atraiu cerca de mil pessoas. Agora o público terá mais uma oportunidade de apreciar a música clássica gratuitamente.

O programa do concerto destaca obras de dois dos maiores nomes do Classicismo: Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn. A “Sinfonia nº 25” de Mozart, reconhecida pelo tom dramático e ousadia na escrita, e a “Sinfonia nº 44” de Haydn, conhecida como “Fúnebre”, que se destaca pela profundidade e refinamento, serão interpretadas pela Orquestra Sinfônica do Paraná sob a regência do maestro convidado Angelo Martins.

Martins, que também atua como Spalla da Orquestra, possui vasta experiência no meio orquestral. Já integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, além de ter sido premiado por suas composições para orquestra.

“Como spalla e dirigente deste concerto, minha expectativa é guiar a orquestra através dessas obras extraordinárias, explorando cada nuance, cada contraste dramático e cada diálogo entre os instrumentos. É uma oportunidade única para quem ama a música sinfônica e quer vivenciar a energia de uma orquestra se movendo como um organismo vivo”, afirma Martins.

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OSP NO MON – A série “Mostly Mozart” contará com outras quatro apresentações ao longo de 2025, sempre aos sábados, às 16 horas, no Museu Oscar Niemeyer. Além do concerto do próximo sábado, estão previstas apresentações nos dias 5 de julho, 6 de setembro, 8 de novembro e 6 de dezembro. Todas as sessões são gratuitas, sem necessidade de retirada de ingressos.

A iniciativa integra a programação especial em comemoração aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná e reforça o compromisso do Centro Cultural Teatro Guaíra em levar seus corpos artísticos a diferentes espaços da cidade.

“Essa série não apenas homenageia Mozart, mas também celebra o próprio legado da OSP, proporcionando experiências musicais inesquecíveis em um cenário magnífico, que é o Museu Oscar Niemeyer”, destaca Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.

DOIS GÊNIOS – Poucas amizades na história da música foram tão produtivas quanto a dos compositores austríacos Wolfgand Amadeus Mozart (1756-1791) e Franz Joseph Haydn (1732-1809). Os dois compositores austríacos se conheceram em 1784 e desenvolveram uma relação de admiração mútua.

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Mozart considerava Haydn um mestre e fonte de inspiração, enquanto Haydn via em Mozart um gênio absoluto, chegando a chamá-lo de “pai de todos os compositores”. Essa troca de influências ajudou a moldar a evolução da música clássica e consolidou ambos como figuras centrais do período.

Serviço:

2ª série OSP no Museu Oscar Niemeyer: “Mostly Mozart”

Data: 05 de abril de 2025 (sábado), às 16h

Local: Vão-livre do Museu Oscar Niemeyer (R. Mal. Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba/PR)

Classificação: Livre

Maestro: Angelo Martins

Evento gratuito: não é necessária a emissão de ingresso.

Programa: 

“Sinfonia 25” em sol menor K. 183 – Mozart – duração de 24 minutos

“Sinfonia 44” em mi menor – “Fúnebre” – Haydn – duração de 22 minutos

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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