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Orquestra Sinfônica encerra Série Ouro com o consagrado pianista Cristian Budu

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A Orquestra Sinfônica do Paraná finaliza neste mês a Série Ouro, conjunto de apresentações das quatro sinfonias do compositor alemão Johannes Brahms, sempre com solistas convidados. Para o encerramento do chamado “Ciclo das 4 Sinfonias de Brahms”, virá pela primeira vez a Curitiba o consagrado pianista brasileiro Cristian Budu, que vai executar um concerto inédito no Estado.

Com patrocínio da Sanepar, serão realizados dois concertos, na quinta-feira (26), às 20h30, e no domingo (29), às 10h30, no  auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão), sob a regência do diretor musical e regente titular, Roberto Tibiriçá. Os ingressos estão à venda pelos valores de R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) no site DeuBalada e na bilheteria do Teatro Guaíra.

Tibiriçá salienta o ineditismo da obra brasileira que será executada por Cristian Budu. “Vamos apresentar em primeira audição no Paraná o ‘Concerto para Piano em Formas Brasileiras’, de Hekel Tavares. Trata-se do único concerto romântico escrito por um compositor brasileiro. É um conceito maravilhoso com temas incríveis e fáceis de a gente sair cantarolando”, comenta.

SÉRIE OURO – Com a Sinfonia n°4 em Mí menor, Op. 98, encerra-se a Série Ouro dedicada ao grande compositor romântico, Johannes Brahms. Com concertos realizados desde o mês de maio, o Ciclo Brahms foi criado pela Orquestra Sinfônica do Paraná juntamente com o IAOSP – Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná e já realizou seis concertos.

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A iniciativa contribui para a formação de plateias em música clássica e promove avanços para a Orquestra, que recebe solistas consagrados internacionalmente. Além disso, o projeto visa oferecer uma nova alternativa aos tradicionais concertos matinais, por meio de apresentações noturnas. “O IAOSP tem orgulho de desenvolver projetos em parceria com o Teatro Guaíra e a Secretaria de Cultura do Paraná objetivando a participação da sociedade civil no desenvolvimento da Orquestra Sinfônica do Paraná”, afirma Samuel Ferrari Lago, presidente do IAOSP.

CRISTIAN BUDU – Budu é considerado um pianista impactantemente original, com visão e maturidade musicais comparáveis a colegas com o dobro de sua idade, nas palavras da Gramophone, uma das mais importantes revistas internacionais dedicadas à música clássica no mundo.

Nascido em Diadema (SP), ele iniciou sua formação musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Deste então, sua carreira ganhou projeção internacional. Budu teve sua técnica e interpretação elogiadas por críticos renomados, incluindo Alain Lompech, que comparou sua maestria à de grandes pianistas do passado.

Seu trabalho foi tão apreciado que o lendário Nelson Freire previu que Budu seria seu sucessor, em um testemunho sobre a importância de sua contribuição para a música clássica. Vencedor do prestigiado Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, sua conquista foi considerada a mais significativa por um pianista brasileiro nos últimos 30 anos.

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Budu é reconhecido atualmente como um dos grandes nomes da nova geração da música clássica. Ele figura na lista “Top 50 Greatest Chopin Recordings” da Gramophone ao lado de Nelson Freire, destacando-se entre os maiores intérpretes de Chopin da história. Seu CD solo mais recente recebeu aclamação crítica internacional, com prêmios como “Editor’s Choice” e “5-Diapasons”, e suas gravações foram incluídas em listas prestigiadas da Gramophone.

Além de suas impressionantes atuações em festivais e colaborações com músicos de destaque, Budu também é conhecido por suas iniciativas de democratização da música clássica, como o projeto Pianosofia e suas parcerias com projetos sociais no Brasil.

Serviço:

26 de setembro (quinta), às 20h30

29 de setembro (domingo), às 10h30

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua XV de Novembro 971 – Centro – Curitiba

Maestro: Roberto Tibiriçá

Solista: Cristian Budu (piano)

Programa:

Hekel Tavares: Concerto para Piano em Formas Brasileiras (1ª audição no Paraná) Solista: Cristian Budu (piano)

Brahms: Sinfonia 4

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra ou pelo site DeuBalada.com

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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