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Operadoras poderão fomentar a venda de novos atrativos turísticos paranaenses

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Com o objetivo de aumentar o fluxo de turistas nas regiões com potencial de visitação, mas ainda pouco exploradas, a Secretaria de Estado do Turismo (Setu) está fazendo um novo levantamento junto às operadoras de turismo para mapear aquelas que vendem produtos do Paraná.

O trabalho está sendo feito pela Diretoria de Qualificação, Promoção e Inovação Turística, a partir da participação da Setu na 37ª Feira da União Gaúcha dos Operadores e Representantes de Turismo (Ugart), em Porto Alegre (RS), no mês de março.

A primeira sondagem ocorreu em 2016, durante a concepção do plano “Paraná Turístico 2026”, importante instrumento pactuado entre o poder público, iniciativa privada, sociedade civil do Estado e suas respectivas Regiões Turísticas.

Durante a feira em Porto Alegre, consolidada no trade turístico, a coordenadora de Marketing e Inovação Turística da Setu, Ana Paula Soliman, apresentou as regiões turísticas paranaenses ainda pouco conhecidas em rodada de negócios com expositores e operadoras turísticas.

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O secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, ressalta que a partir da constatação de que há interesse pelas operadoras em ampliar a venda de atrativos paranaenses, a Setu fará uma interlocução com as regiões e planeja uma série de ações com as operadoras. “Está prevista também a realização de capacitações, fantours e visitas técnicas para dar visibilidade e expandir as possibilidades de negócios”.

LEVANTAMENTO – Com base nos dados do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), a coordenadoria está apurando quais agências ofertam o serviço de receptivo nas 19 regiões turísticas do Estado. Este levantamento será levado ao conhecimento das operadoras que necessitam do serviço.

Atualmente, 1.712 agências estão registradas no Cadastur, porém é necessário identificar aquelas que executam serviço de receptivo. A expectativa é que o levantamento seja concluído ainda no primeiro semestre desse ano.

“Após essa identificação, será possível abrir um canal de diálogo diretamente com as operadoras e agências de receptivo e aumentar a interação do mercado com as estruturas existentes”, diz o diretor de Competitividade, Marketing, Qualificação e Inovação Turística da Paranatur, Fábio Skraba. As próximas ações estão sendo pensadas e deverão ser executadas em parceria com as instituições governamentais e, ainda, com o trade de cada localidade.

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A coordenadora Ana Paula Soliman lembra que é preciso desenvolver as demais regiões e qualificar as informações. “Dentro dessa fatia, muitas operadoras não conhecem o produto e o potencial paranaense. É essa mensagem que a proposta carrega. Ofertar ao mercado produtos turísticos atraentes e preparar aqueles que estão iniciando”, afirma.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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