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Número de visitas às Unidades de Conservação do Paraná aumenta 98% no 1.º quadrimestre

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O número de pessoas que visitou as Unidades de Conservação (UCs) do Paraná entre janeiro e abril deste ano quase dobrou em relação ao mesmo período de 2022. De acordo com levantamento da Diretoria de Patrimônio Natural do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pelas UCs, 209.812 turistas passaram pelos complexos ambientais nos primeiros quatro meses de 2023, ante 105.995 no ano passado, um aumento de 98%

A evolução foi puxada pelo Parque Estadual da Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral. O ponto turístico recebeu 80.281 visitantes entre janeiro e abril (38% do total), quase 30 mil pessoas a mais do que em 2022 (53.544). O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (29.554 turistas), o Parque Estadual do Monge, na Lapa (28.064), o Parque Estadual da Serra da Baitaca, em Quatro Barras (22.906) e o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (9.385), também foram bastante procurados nesses quatro meses de 2023.

“Podemos observar realmente a retomada do turismo após o fim das medidas sanitárias impostas pela pandemia, principalmente pela necessidade das pessoas de contato direto com a natureza. Devemos considerar também que a oferta de produtos e serviços ligados à natureza também aumentou, hoje temos diversas práticas do turismo de aventura”, destacou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto. “Mas as pessoas têm buscado os parques naturais também para melhorar o humor e a vitalidade”, acrescentou.

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Segundo ele, ações governamentais, como o projeto estadual Parques Paranátambém têm contribuído para o incremento das visitações. Criado em 2019 pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, a proposta tem como objetivo o estímulo ao uso público e turístico nas UCs, com foco no desenvolvimento socioeconômico, sob bases sustentáveis, e na prática do ecoturismo consciente.

“O projeto propicia a qualificação e a promoção das Unidades de Conservação abertas à visitação no Paraná, além da ampla divulgação destes destinos”, afirmou Andreguetto. O Parques Paraná busca ainda aprimorar a infraestrutura dos complexos, com aquisição de produtos, mobiliários e equipamentos para reestruturar a visitação.

Além disso, o projeto também prevê parcerias público-privadas, como é o caso da concessão do Parque Estadual da Vila Velha e os termos de compromisso formalizados com oito municípios do Estado para apoio na gestão das Unidades. “Grandes exemplos da integração deste projeto com a sociedade são as ações com a Federação Paranaense de Montanhismo, com a comunidade indígena no Parque Estadual Metropolitano, em Quatro Barras, e o Corpo de Socorro de Montanha que atua no Parque Estadual Marumbi e área de entorno, na Serra do Mar paranaense”, disse ele.

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O Paraná possui 70 Unidades de Conservação, divididas entre 50 unidades em regime de proteção integral e 20 em regime de uso sustentável, totalizando uma área de 1.250.235,77 hectares de áreas conservadas. Destas, 28 são abertas para a visitação do público.

RECONHECIMENTO – O Paraná é reconhecido por ser uma referência para o País nas áreas do turismo e da conservação ambiental. O projeto Parques Paraná ficou em primeiro lugar nas edições de 2022 do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade e no Prêmio A3P. Além disso, o Paraná recebeu duas vezes o título de estado mais sustentável do Brasil, de acordo com o Ranking da Competitividade dos Estados.

“É mais um reconhecimento feito ao Estado do Paraná pela proteção, conservação e recuperação do meio ambiente. O Parques Paraná é uma ação importante, que abre a paranaenses e turistas os atrativos naturais que são gerenciados pelo IAT. Os visitantes podem desfrutar desses espaços,

Fonte: Governo PR

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Em 2024, Governo do Paraná investiu mais de R$ 250 milhões em segurança alimentar

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Segurança alimentar é uma prioridade no Paraná e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) tem investido em iniciativas sólidas para garantir o acesso à alimentação de qualidade, promover a geração de renda e fortalecer a agricultura familiar. Ela acontece por meio dos programas Compra Direta, Restaurantes Populares, Hortas Urbanas, entre outros.

Em 2024, o Estado reforçou seu compromisso em combater a insegurança alimentar com ações estratégicas e integradas que beneficiaram mais de 500 mil famílias em situação de vulnerabilidade com um investimento de mais de R$ 250 milhões do Estado, promovendo também a sustentabilidade alimentar.

Para isso o Estado se guia pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027, recém-publicado, que é o resultado de um esforço conjunto da Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PR).

A publicação do plano reafirma o compromisso e a busca do Governo do Estado com a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e com a construção de um sistema agroalimentar mais sustentável, que valorize os circuitos curtos de comercialização e respeite os hábitos alimentares da população paranaense. Esse novo plano abrange 9 eixos, com seus respectivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de 83 metas e 170 ações relacionadas.

COMPRA DIRETA – O programa que visa adquirir gêneros alimentícios de cooperativas ou associações da agricultura familiar, para entregar diretamente à rede socioassistencial do Estado, beneficiou cerca de mil entidades filantrópicas do Paraná, atendendo 358,6 mil pessoas com o recebimento de alimentos diversificados. Essa ação promoveu também a geração de renda para aproximadamente 20,4 mil agricultores familiares de 179 associações e cooperativas do Estado, totalizando um investimento de R$ 60 milhões.

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Os contratos assinados em 2024 finalizam em fevereiro de 2025 e uma nova chamada pública, que prevê a contratação de R$ 70 milhões em gêneros da agricultura familiar, está em fase final de planejamento.

LEITE DAS CRIANÇAS (PLC) – O programa que busca combater a desnutrição infantil, fornecendo diariamente 1 litro de leite enriquecido com vitaminas A, D e ferro quelato para crianças de 6 a 36 meses pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, em 2024 distribuiu aproximadamente 36,5 milhões de litros de leite de 4,5 mil produtores nos 1.291 pontos de distribuição espalhados pelo Estado, atendendo cerca de 100 mil crianças e totalizando um investimento de R$ 166 milhões.

O PLC é um programa intersecretarial, que conta com a participação da Seab, secretarias de Estado da Educação, da Justiça e Cidadania (Seju), e da Saúde (Sesa), além do monitoramento e fiscalização do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-PR).

PROGRAMA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) – O programa federal compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino. Entre a execução mista (com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e a direta (com a Seab), estão sendo beneficiados 1.666 agricultores de 162 municípios, com recursos na ordem de R$ 17,9 milhões. O grande destaque do ano foi a estreia do PAA Indígena, que beneficiou comunidades de 24 municípios com as maiores concentrações populacionais, totalizando R$ 1,5 milhão de investimento.

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RESTAURANTES POPULARES – Em 2024 o programa de restaurantes que oferecem refeições saudáveis e acessíveis para a população vulnerável formalizou 4 convênios para a construção e implantação de restaurantes populares nos municípios de Pato Branco, Cianorte, Campo Mourão e Quedas do Iguaçu. Os convênios totalizaram um investimento de R$ 21,5 milhões (Seab + municípios) e beneficiaram diretamente cerca de 5.500 pessoas.

HORTAS URBANAS, CENTRAIS PÚBLICAS E FEIRAS, COZINHAS E PANIFICADORAS – Em 2024 foram formalizados 22 convênios que beneficiaram diretamente a população de 11 regionais. Os convênios totalizaram um investimento de 3,6 milhões (Seab + municípios) e devem beneficiar diretamente 38.838 pessoas.

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – Atualmente o Paraná é o Estado com maior número de adesões em números absolutos ao Sisan, com 319 municípios, que correspondem a 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome.

Fonte: Governo PR

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