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Número de pessoas que pedem CPF supera 9 milhões pela 1ª vez na história do Nota Paraná

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O Programa Nota Paraná, do Governo do Estado e coordenado pela Secretaria da Fazenda, registrou em julho um recorde de contribuintes que pediram CPF na nota fiscal. No total, foram 9,31 milhões de pessoas, um crescimento de 4,7% em relação aos 8,89 milhões que a adotaram a prática no mês anterior. É o maior número desde a criação do programa, em agosto de 2015.

Apenas como base de comparação, em julho de 2022, cerca de 7,6 milhões de consumidores pediam CPF no documento fiscal.

Ao todo, o mês de julho de 2023 registrou 63,8 milhões de notas fiscais válidas para o programa, dentro de um universo total de 86,9 milhões de notas emitidas.

O cálculo do crédito de cada nota fiscal é feito sempre no terceiro mês após uma compra. Dessa forma, as notas fiscais emitidas em julho servem para o cálculo dos créditos de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que serão devolvidos aos contribuintes nesta quinta-feira (19). Um total de R$ 26,6 milhões em créditos serão liberados, sendo R$ 23,4 milhões destinados aos consumidores com CPF identificado e R$ 3,2 milhões para as entidades sociais cadastradas no programa.

PRÊMIOS – Uma das principais motivações para a inclusão do CPF na nota é a participação no Programa Nota Paraná, que, além dos créditos de ICMS, permite aos consumidores concorrer a sorteios mensais de prêmios, com valores que variam de R$ 50 a R$ 1 milhão. Os créditos também podem ser usados para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ou ser transferidos diretamente para a conta bancária do participante.

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“Estamos chegando à marca de 10 milhões de CPFs distintos inseridos nas notas fiscais. É uma marca muito importante para um programa que tem sido referência para a conscientização fiscal e o combate à sonegação”, diz Marta Gambini, coordenadora do Nota Paraná.

Para os cadastrados no Paraná Pay, são distribuídos 8 mil prêmios mensais de R$ 100. Além disso, prêmios de R$ 100 são concedidos a todas as entidades sociais cadastradas. Outras 40 entidades sociais têm a chance de ganhar R$ 5 mil a cada mês.

SEGMENTOS – Os setores econômicos que mais geram créditos fiscais pelo programa são supermercados, vestuário, magazines/lojas, calçados, móveis, restaurantes, eletrodomésticos e venda de material de construção.

Em dezembro de 2021, um novo benefício foi introduzido para destinar R$ 10 milhões mensais às notas fiscais emitidas por postos de combustíveis, o que possibilita a devolução de créditos aos consumidores desses estabelecimentos, algo que não era possível antes da mudança. Consumidores que incluem o CPF na nota fiscal em postos de combustível e na compra de gás de cozinha também passaram a receber bilhetes em dobro para concorrer nos sorteios mensais.

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CÁLCULO – Os créditos de ICMS retornam aos consumidores com base no faturamento das empresas. Em linhas gerais, pequenas empresas destinam 15% do ICMS recolhido, enquanto grandes empresas destinam 5% aos créditos. O valor que retorna aos consumidores depende de variáveis como o faturamento das empresas e o volume de compras que geraram notas fiscais com CPF em determinado mês.

As informações necessárias para calcular os créditos, como o recolhimento do imposto pelo estabelecimento comercial, chegam à Secretaria da Fazenda ao longo dos dois meses seguintes ao mês da compra. O cálculo dos créditos, portanto, é feito no terceiro mês após a aquisição. É importante observar que não importa se a compra é de um item que não paga ICMS. Se o estabelecimento pagou ICMS, quem pediu CPF na nota recebe parte da devolução.

CADASTRO – Para se cadastrar no Nota Paraná basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher com dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para a criação de uma senha pessoal.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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