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Novos viadutos de Sarandi receberão investimento de R$ 36,8 milhões

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) realizou sexta-feira (31.03) a licitação para a construção de dois novos viadutos em Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá, no Noroeste. A obra facilitará a ligação entre as regiões Norte e Sul de Sarandi, além de servir como retorno para aliviar o tráfego na BR-376, principal ligação do município com Maringá. A Arteleste Construções arrematou a disputa ao apresentar o menor valor com a proposta, após negociação, de R$ 36,8 milhões. Agora, a empresa terá seus documentos de habilitação analisados pela comissão de julgamento do DER/PR.

A licitação foi realizada pela modalidade Concorrência com regime de Contratação Integrada (CI), em que a disputa das participantes se dá em ambiente eletrônico do Banco do Brasil (o portal licitações -e). A modalidade CI prevê a elaboração do projeto básico e do projeto executivo de engenharia, e a execução da obra todos no mesmo contrato. A obra vai facilitar a vida dos 97 mil habitantes do município, além de todos os usuários locais da Região Metropolitana de Maringá e do tráfego de longa distância, desafogando o intenso fluxo de veículos que se forma na rodovia federal, principalmente nos horários de pico.

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Os novos viadutos terão 760 metros de extensão e serão construídos do km 181,34 ao km 182,10 da BR-376, nas alturas da Avenida Rio de Janeiro e Avenida Brasil. Como a rodovia federal divide o município, a travessia entre as regiões Norte e Sul de Sarandi só é possível da região através dos viadutos próximos da Avenida Londrina, que ficam a 1,2 km de distância.

O projeto prevê duas interseções que ligam as vias marginais da BR-376 (Av. Antônio Volpato e Av. Ademar Bornia), atravessando as pistas principais em desnível através de dois viadutos alongados, funcionando como bolsões incorporados às vias marginais. O modelo é semelhante ao que foi implementado nos viadutos da BR-277, entre Campo Largo e Curitiba, inaugurados em 2021.

TREVO CATUAÍ – Em Maringá, o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou a licitação do novo Trevo Catuaí, que vai receber o nome Viaduto Divanir Braz Palma. A obra resolve um gargalo na região central da cidade, no entroncamento entre a BR-376, a PR-317 e a Avenida João Pereira, e tem prazo de conclusão de dois anos após ser iniciada.

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A licitação também será na modalidade Contratação Integrada. Neste modelo, o orçamento é sigiloso, conforme previsto em lei, visando estimular as empresas interessadas a estudarem cuidadosamente a documentação do edital para elaborarem suas propostas.

O projeto vai substituir o atual Trevo do Catuaí, nas proximidades do Shopping Catuaí, por um viaduto (interseção em desnível). A BR-376 será rebaixada e serão implantadas duas passagens superiores, ligando a PR-317 e a Avenida João Pereira, que servirão como uma rotatória para acessar vias municipais e comércios locais. O projeto inclui ainda a execução de duas passarelas para pedestres e vias marginais na BR-376.

NOVA PONTE – A Secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (SEIL) também fechou um convênio para construção de uma ponte de ligação entre Maringá e Sarandi. O investimento total será de R$ 5,59 milhões na obra, sendo R$ 5,13 milhões de aporte do Estado e R$ 456 mil da Prefeitura de Maringá. A ponte será construída sobre o Ribeirão Pinguim, ligando a Avenida Mario José de Faria Ferraz, zona Sul de Maringá, com a Avenida Nova São Paulo, em Sarandi.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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