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No Dia Mundial da Imunização, Saúde ressalta a importância das vacinas ao longo da vida  

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O Dia Mundial da Imunização, celebrado nesta sexta-feira, 09 de junho, busca conscientizar a população sobre a importância das vacinas para a erradicação, eliminação e controle das doenças. O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça as ações voltadas à adesão da população no processo de atualização da caderneta de vacinas.

No Paraná, o Sistema Público de Saúde oferta 19 vacinas para as várias fases da vida, protegendo bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. A imunização é gratuita.

De acordo com um levantamento da Sesa, a cobertura vacinal das doses de rotina aumentou. A BCG, por exemplo, que protege contra a tuberculose, e é aplicada em crianças menores de dois anos, está com uma cobertura de 95,01%. Nos últimos três anos a percentagem ficou em 89,97%, 82,16% e 87,54%, respectivamente.

Já a tríplice viral, aplicada para a prevenção do sarampo, caxumba e rubéola, está em 96,64%. No ano de 2020, essa mesma vacina teve uma cobertura de 86,15% e se manteve nesse patamar em 2021 (86,54%) e 2022 (89,59%).

A imunização é um direito do cidadão e faz parte da Atenção Primária, como uma das medidas mais importantes para a redução de doenças, sequelas e mortes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem vacinas para a prevenção de mais de 20 doenças fatais, evitando desta forma, cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes todos os anos por doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza e sarampo.    

INFÂNCIA  Até aos dez anos a criança deve receber 13 vacinas, além das segundas e terceiras doses e os reforços. Entre elas estão a BCG, hepatite B, hepatite A, meningite C, tríplice viral, varicela, DT, dTpa, DTP, pneumocócica 10, VOP e VIP, HPV, rotavírus, pentavalente e febre amarela. Dentro desse cronograma estão ainda as doses que protegem contra a Influenza e a Covid-19. Todas elas são disponibilizadas em todas as unidades de saúde do Paraná.

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ADOLESCÊNCIA  A partir dos dez anos, a proteção deve ter continuidade. Uma das vacinas específicas para esta idade é a HPV (a vacina contra o Papilomavírus Humano), que protege contra o câncer de colo de útero, dividida em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. Tem ainda a meningocócica ACWY, a hepatite B, dT e a tríplice viral.

“A vacina contra o HPV previne contra o câncer de colo de útero. Se está disponível, é segura e protege as pessoas, por que não se vacinar? Vacina é vida, e apesar de ser uma atitude individual, é no coletivo que temos de pensar”, alerta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.   

GESTANTES – O período de gestação requer atenção e cuidado. Para essas mulheres, consideradas um grupo prioritário, são disponibilizadas as vacinas da gripe, aplicadas anualmente; a da Covid-19, DT, dTpa e a da hepatite B. Todas elas podem ser aplicadas em qualquer idade gestacional.

Durante a pandemia, uma das ações do Estado foi incentivar as mulheres grávidas e puérperas para a imunização contra a doença. O trabalho refletiu no número de óbitos, que caiu de 122, em 2021, para 55 em 2022.

ADULTOS  Embora muitas pessoas descuidem da caderneta, existem seis vacinas recomendadas acima dos 18 anos, a depender da situação vacinal anterior, incluindo os idosos. Elas são reforços e de campanha que auxiliam a manter o organismo imune. Dentre elas estão a da hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dupla adulto, Influenza e Covid-19.   

COVID-19 E INFLUENZA  A imunização contra o vírus SARS-CoV-2 iniciou em 2021, e desde então já foram aplicadas cerca de 30 milhões de doses. Atualmente ela está disponível na versão bivalente para toda a população a partir de 18 anos. Para o restante da população acima de seis meses estão disponíveis as vacinas monovalentes.

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Anualmente uma nova versão da vacina contra a gripe é lançada para conter a doença, frequente no Paraná. Todos podem receber o imunizante que está disponível nos municípios. Desde o início da campanha 2023, em 28 de março, já foram aplicadas 2,4 milhões de doses nos braços dos paranaenses.    

OUTRAS DOSES – Além dos imunizantes citados, a Saúde oferece ainda a, antirrábica humana, contra a enfermidade da raiva humana causada por vírus, e a vacina Jynneos, destinada à imunização contra Mpox, doença viral que causa lesões na pele e transmissível por meio de contato.

Confira a importância das vacinas:

BCG: protege contra formas graves de tuberculose;

Pentavalente: contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemophilus influenzae tipo B (bactéria que causa meningite);

Pneumocócica 10-valente: contra pneumococo, bactéria que causa pneumonia e meningite;

Meningocócica C:  contra o meningococo C, bactéria que causa meningite;

Rotavírus: contra diarreia e desidratação;

VIP: contra os sorotipos 1, 2 e 3 da poliomielite

VOPb: protege contra os sorotipos 1 e 3 da poliomielite

Dupla Adulto (dT):  contra difteria e tétano

Tríplice Viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéola;

Tríplice Bacteriana (DTP): protege contra difteria, tétano e coqueluche;

dTpa: é administrada em gestantes e protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Hepatite A: protege contra a hepatite A.

Varicela: contra catapora

HPV: protege contra quatro tipos de papilomavírus humano, dois deles responsáveis por 90% das verrugas genitais e os outros dois pelo aparecimento de cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.

Febre Amarela: protege contra a febre amarela e é recomendada para as pessoas que vão se deslocar para áreas fora do Paraná, com recomendação de vacinação.

Confira o calendário de vacinação no Paraná.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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